Antibioticoterapia na suinocultura abriu o primeiro dia das discussões e apresentações do Qualificases na 6ª FAVESU.
A adequação ao uso dos antimicrobianos é uma necessidade e será inevitável nos próximos anos, e alcançar este cenário ainda configura um desafio nos nossos diversos modelos de produção atuais. O tema foi a abertura da 6ª Edição da FAVESU para as discussões e apresentações do Qualificases , na manhã desta quarta-feira (08).
A Diretora Técnica da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Charli Ludtke, e a pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Jalusa Deon Kich, abordaram o tema “Antibioticoterapia na suinocultura.”
Abordando a temática “antibioticoterapia na suinocultura: cuidados para um uso eficaz e racional”, as duas palestrantes destacaram como o assunto vem sendo trabalhado por entidades como a ABCS e a Embrapa, e também junto a cadeia suinícola nacional.
Charli destacou a importância de realizar debates sobre essa temática que vem sendo um dos focos do trabalho da ABCS.
Jalusa enfatiza como vem sendo a procura dos produtores e empresas do setor com relação ao assunto, que também é foco de uma pesquisa que ela vem liderando no Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PAN-BR AGRO).
“Essa questão dos antimicrobianos é uma temática da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Mundial de Saúde Animal e outras organizações. Existe uma chamada global para que todos os países produtores de animais trabalhem essa utilização dos antimicrobianos, que invariavelmente seleciona bactérias resistentes, em qualquer área, tanto na parte humana, quanto na parte animal. Existe uma perspectiva de termos muitos problemas no futuro com doenças bacterianas intratáveis em humanos e animais e, por isso, a OMS fez esse chamamento.”
“O Brasil, que é um grande produtor de alimentos, também já tem o seu plano nacional para o controle da resistência e esse projeto que faço parte, busca repensar o uso de antimicrobianos na produção animal”, conclui a pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves.
Fonte: Assessoria de imprensa.