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A fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte I

Escrito por: Danilo Alves Marçal - Laboratório de Estudos em Suinocultura Unesp FCAV. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp Câmpus Jaboticabal. , Ismael França - Engenheiro Agrônomo pela UFRGS Doutorando em Ciência Animal com ênfase em nutrição e produção de suínos pela UNESP Jaboticabal , Jaira de Oliveira - Laboratório de Estudos em Suinocultura Unesp FCAV - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp Câmpus Jaboticabal. , Luciano Hauschild - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp Campus Jaboticabal

A fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte I

Os avanços no melhoramento genético, nutrição, ambiência e sanidade proporcionaram uma melhoria na produtividade das matrizes suínas no decorrer dos anos, tornando as fêmeas cada vez mais prolíferas. 

O aumento no número de leitões nascidos por parto tem gerado consequências para as fêmeas suínas, como:

A ocorrência de partos cada vez mais longos implica em maiores desafios na sobrevivência e vitalidade dos leitões ao nascer, estando associado a um consequente aumento do número de natimortos (pré ou intraparto). Além disso, há um risco para a saúde reprodutiva das fêmeas para os próximos ciclos associados a ocorrência de partos longos, uma vez que o ambiente uterino fica exposto à contaminação por mais tempo (BORTOLOZZO et al., 2023). 

O aumento do fornecimento de energia na ração é uma estratégia nutricional comumente observada ao final da gestação, visando fornecer energia suficiente para o desenvolvimento fetal e garantindo acúmulo de reservas corporais da fêmea para o período de lactação. 

Contudo, esse modelo de dieta geralmente está associado a uma menor concentração de fibra dietética (OLIVIERO et al., 2009). Nesse sentido, estudos já demonstraram que uma diminuição no teor de fibra na alimentação de fêmeas suínas gestantes tem efeitos negativos sobre o comportamento, a motilidade intestinal e o desempenho dos leitões

A constipação ou presença de excesso de material fecal no cólon pode resultar na oclusão parcial do canal de parto, podendo gerar quadros de distocia e, por consequência, aumento na duração do parto.

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