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Abordagens sobre a utilização do óxido de Zinco (ZnO) na dieta de leitões

Escrito por: Elizabeth Schwegler - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal , Fabiana Moreira - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal , Ivan Bianchi - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal , Jean Vitor Bondovalli - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal , Vanessa Peripolli - Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Produção Animal

Abordagens sobre a utilização do óxido de Zinco (ZnO) na dieta de leitões

INTRODUÇÃO

Na produção de suínos a fase de creche é uma das mais desafiadoras, pois os leitões passam por vários fatores estressantes atrelados ao desmame, como:

Esses fatores afetam a imunidade dos leitões, podendo ocasionar altas taxas de morbidade e mortalidade, principalmente por doenças entéricas e respiratórias.

A diarreia pós-desmame é uma das doenças mais comuns e está relacionada a infecção por diferentes patógenos, normalmente associados a condições de manejo, ambiente, mudança na alimentação, qualidade de água e densidade animal (SANTOS et al., 2021), o que pode afetar diretamente os índices zootécnicos de uma criação.

Abordagens sobre a utilização do óxido de Zinco (ZnO) na dieta de leitões

Para o controle das enfermidades que atingem os lotes de suínos, a antibioticoterapia foi muito utilizada com o objetivo de minimizar o efeito da microbiota patogênica, no entanto, o uso excessivo de antimicrobianos pode ter efeito negativo na saúde humana, podendo contribuir para a resistência bacteriana aos antibióticos (XU et al., 2021).

Assim, com o foco na sustentabilidade do sistema produtivo de suínos, alternativas aos antimicrobianos vem sendo adotadas, tais como estratégias de manejo, ambiência e substitutos (TALKINGTON, et al., 2017).

A suinocultura moderna deve ter como princípio o conceito “One Health”, que reconhece a resistência aos antimicrobianos como um problema global e está inter-relacionada entre os três principais domínios: saúde humana, saúde animal e meio ambiente.

Com o surgimento das chamadas “superbactérias”, patógenos multirresistentes a fármacos, e o aumento das taxas mundiais de morbidade e mortalidade relacionadas à resistência antimicrobiana, tem se buscado cada vez mais alternativas para diminuir o uso dos antibióticos, além da preocupação do consumidor com a saúde e segurança alimentar (TIEDJE et al., 2019).

Entre as estratégias nutricionais e de manejo mais utilizadas para minimizar perdas e melhorar o desempenho dos leitões no período pós-desmame estão uso de:

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