Segundo dados preliminares divulgados pelo IBGE ontem (15), o Brasil atingiu recorde de abates suínos em 2021, totalizando 52,97 milhões de cabeças. Esse número representa um aumento de 7,3% (+3,61 milhões de cabeças) em relação ao ano de 2020.
No acumulado de 2021, foram abatidas 52,97 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 7,3% (+3,61 milhões de cabeças) em relação ao ano de 2020. Considerando a série histórica desde 1997, somente na passagem dos anos 2004/2003 que não houve crescimento da atividade de abate de suínos.
Na comparação mensal, todos os períodos de 2021 registraram variações positivas em relação ao ano anterior, sendo que março apresentou a maior alta (+475,09 mil cabeças). O desempenho nas exportações auxiliou a cadeia da carne suína, que enfrentou um cenário desafiador com o aumento dos custos de produção.
O abate de 3,61 milhões de cabeças de suínos a mais em 2021, em relação ao ano anterior, foi impulsionado por aumentos no abate em 21 das 25 UFs participantes da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em:
- Rio Grande do Sul (+909,57 mil cabeças);
- Santa Catarina (+821,72 mil);
- Paraná (+786,36 mil);
- Minas Gerais (+552,80 mil);
- Mato Grosso do Sul (+242,69 mil);
- São Paulo (+143,80 mil) e
- Goiás (+49,45 mil).
Em contrapartida, ocorreu queda em: Mato Grosso (-34,84 mil).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2021, com 28,4% do abate nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).
No 4º trimestre de 2021, foram abatidas 13,38 milhões de cabeças de suínos, aumento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2020 e queda de 2,7% na comparação com o 3° trimestre de 2021. Em uma comparação mensal, foram registrados os melhores resultados do abate de suínos para os meses de outubro, novembro e dezembro, propiciando o melhor 4° trimestre da série histórica da pesquisa, iniciada em 1997.
Fonte: Assessoria de Imprensa IBGE