Brasil deve passar a 3º maior exportador mundial de carne suína já em 2024
Segundo o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin, o Brasil deve passar a posição de 3º maior exportador mundial de carne suína ainda em 2024. A informação foi passada por Santin durante participação no programa “agriBusiness”, da agriNews TV Brasil, que discutiu a Suinocultura Brasileira.
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“Nós já somos protagonistas do mundo”, afirmou Ricardo Santin. “Primeiro (maior exportador) em frango, primeiro em boi, quarto em suíno e tilápia, e vamos passar para terceiro em suínos provavelmente esse ano”, completou.
Ricardo Santin participou da edição de estreia do Agribusiness, ao lado do presidente da Abegs (Associação Brasileira das Empresas de Genética Suína), Alexandre Rosa, do presidente do Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal), Ricardo Ribeiral, e do Gerente Executivo do Sindicarne-SC, Jorge Luiz Lima.
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- A projeção do presidente da ABPA é baseada na abertura de novos mercados para a carne suína brasileira, assim como a queda da produção em importantes players mundiais, como Estados Unidos e Europa. Com a nova perspectiva, o Brasil antecipa em dez anos, algo que anteriormente havia sido projetado pelo USDA para ocorrer somente em 2033.
A boa perspectiva também fez parte da análise do presidente da Abegs, que também é Diretor da Agrocers PIC, Alexandre Rosa. “Eu acho que, cada vez mais, Brasil e Estados Unidos são os grandes players para competir pelo mercado global de exportação (de carne suína)”, afirmou.
Os gargalos que poderiam dificultar esse avanço da carne suína brasileira no mercado externo, segundo o Gerente Executivo do Sindicarne-SC, estão na logística. “Sem dúvida, alguns dos grandes gargalos que nós temos são os gargalos logísticos, como problemas com aeroportos e rodovias para fazermos chegar a nossa carga até os portos brasileiros”, afirmou.
No que diz respeito às perspectivas para a nutrição Animal, o presidente do Sindirações destacou a estabilidade dos custos de milho, farelo de soja, vitaminas e aminoácidos. Ribeiral destacou ainda que a indústria brasileira de nutrição animal está adiantada em termos de alternativas para atender exigências de mercado, como retirada de antimicrobianos e ractopamina.
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