BRF reporta receita de R$ 14,8 bilhões no último trimestre de 2022
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, fechou o quarto trimestre de 2022 (4T22) com uma receita líquida de R$ 14,8 bilhões, sendo 7,6% superior ao do mesmo período de 2021 (4T21) e 5,1% em relação ao terceiro trimestre (3T22).
No consolidado de 2022, a receita líquida chegou a R$ 53,8 bilhões, 11,3% maior que em 2021, e o Ebitda Ajustado foi de R$ 3,9 bilhões, 29,9% menor que no ano anterior e com margem de 5,3%.
“O novo modelo de gestão com foco em eficiência operacional e em rentabilidade já está trazendo resultados positivos com R$ 210 milhões em capturas de melhorias. Foram aproximadamente R$ 130 milhões com a melhoria de indicadores operacionais como mortalidade, conversão alimentar e produtividade. Também reduzimos custos com ociosidade na base de R$ 50 milhões e realizamos revisão de eficiência logística e em contratos de transporte, distribuição e energia. Esses avanços permitem que a Companhia esteja pronta para aproveitar as melhores oportunidades diante de um cenário macroeconômico mais estável a partir dos próximos trimestres”, diz o CEO da BRF, Miguel Gularte.
O CFO da Companhia, Fabio Mariano, completa que, além dos aperfeiçoamentos operacionais, também houve captura na gestão financeira. “Em 2022, entre outras coisas, executamos operações de Liability Management que nos permitiram a captura de R$ 276 milhões de resultado financeiro com a recompra de títulos internacionais. Tivemos uma geração de caixa operacional de R$ 1,3 bilhão, fluxo de investimentos de quase R$ 900 milhões e R$ 515 milhões em fluxo financeiro sem efeitos cambiais, resultando em consumo de caixa livre de R$ 16 milhões. O fluxo de caixa tem se recuperado sequencialmente a cada trimestre”.
O crescimento veio em boa parte pelo segmento Brasil. A receita líquida originária do mercado nacional (R$ 7,8 bilhões) teve aumento de 7,7% contra o 4T21 e 13,9% se comparada ao 3T22, refletindo melhores níveis de execução comercial e o sucesso da campanha de comemorativos.
“No Brasil, avançamos na simplificação de portfólio de inovação com captura de R$ 30 milhões, aprimoramos nossa execução comercial, modelo de pricing e as ações nos pontos de vendas, maior mix de produtos nas lojas e aumentando a exposição do portfólio das marcas. Também ampliamos nossa base de clientes movimentados em 3,7%, adicionando mais de nove mil clientes ativos”, explica Gularte. Com isso, a Companhia teve ganho de market share em todas as categorias, crescendo 2,2 pontos percentuais em comparação à leitura do terceiro bimestre.
A BRF também registrou conquistas na sua divisão internacional, por meio da estratégia de maior diversificação de mercados e produtos. No 4T22, a Companhia obteve novas habilitações para envio de mercadorias a países como México, China, Japão, EUA, Canadá e Singapura.
A receita líquida da divisão ficou em R$ 6,2 bilhões, 7,3% maior que do 4T21, influenciada, entre outros motivos pelo aumento de exportações e o crescimento de vendas no mercado Halal, onde as marcas Sadia e Banvit, já líderes absolutas, continuam ganhando market share. No Golfo, a Sadia atingiu 38,1% de participação e a representatividade de produtos de valor agregado evoluiu 2 pontos percentuais, chegando a 23% do volume de vendas na região. A marca Banvit chegou a 21,8% de participação no mercado turco.
A BRF também consolidou avanços importantes na frente ESG. A Companhia atingiu 100% de rastreabilidade dos fornecedores diretos de grãos dos biomas Amazônia e Cerrado, em busca de uma cadeia livre de desmatamento e, com o pioneirismo em bem-estar animal, pôs fim à castração cirúrgica no plantel de suínos. Pelo 16º ano consecutivo, a BRF foi reconhecida com a manutenção da Companhia na carteira do ISE da B3.
“Continuaremos empenhados em maximizar os resultados de maneira consistente ao longo do ano, trabalhando de modo simples e ágil nas decisões de negócio para captura de maior competitividade e oportunidade”, finaliza Miguel Gularte.
Fonte: Assessoria de Imprensa BRF