Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?
O aleitamento materno é de suma importância no início da vida dos mamíferos. Além de ser o alimento mais completo, nutricionalmente, para os leitões nas primeiras semanas, o leite também contribui para regulação metabólica e imunológica, bem como promove o crescimento e o desenvolvimento dos animais até o fim da vida (GUO et al., 2023).
Historicamente, o leite era considerado estéril. Desta forma, pensava-se que a presença de microrganismos fosse resultante da infecção das glândulas mamárias ou da contaminação da amostra no momento da coleta (RODRÍGUEZ, 2014; SELVAMANI et al., 2021; GUO et al., 2023). Entretanto, as glândulas mamárias apresentam uma microbiota residente e, atualmente, tem sido discutido e comprovado que microrganismos migram de outras partes do organismo para elas (MOOSSAVI e AZAD, 2020).
Portanto, o colostro e o leite possuem uma composição microbiana que é transferida para a progênie, mas que é influenciada pelo perfil de bactérias residentes em outros órgãos da mãe (DOMBROWSKA-PALI et al., 2024). O perfil de microrganismos presentes no leite é determinado por diferentes fatores e origens, as quais podem ser divididas entre exógenas e endógenas. As exógenas são:
- Transporte passivo de bactérias a partir da pele da matriz ou dos leitões e
- Fluxo retrógrado da cavidade oral da prole às glândulas mamárias.
Já as origens endógenas incluem:
- Um mecanismo que passou a ser mais estudado na última década, que é a via êntero-mamária dos microrganismos.
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