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Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?

Escrito por: Pedro Henrique Pereira - Graduando em Medicina Veterinária - UFLA. , Roberta Pinheiro dos Santos - Graduanda em Medicina Veterinária - UFLA. , Vinícius de Souza Cantarelli - Professor e Pesquisador no departamento de Zootecnia da UFLA Coordenador da linha de pesquisa Animal Science and Intestinal Health (ASIH) , Ygor Henrique de Paula - Doutorando em Produção e Nutrição de não-ruminantes (UFLA) Membro da linha de pesquisa Animal Science and Intestinal Health (ASIH)

Como a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?

O aleitamento materno é de suma importância no início da vida dos mamíferos. Além de ser o alimento mais completo, nutricionalmente, para os leitões nas primeiras semanas, o leite também contribui para regulação metabólica e imunológica, bem como promove o crescimento e o desenvolvimento dos animais até o fim da vida (GUO et al., 2023).

Historicamente, o leite era considerado estéril. Desta forma, pensava-se que a presença de microrganismos fosse resultante da infecção das glândulas mamárias ou da contaminação da amostra no momento da coleta (RODRÍGUEZ, 2014; SELVAMANI et al., 2021; GUO et al., 2023). Entretanto, as glândulas mamárias apresentam uma microbiota residente e, atualmente, tem sido discutido e comprovado que microrganismos migram de outras partes do organismo para elas (MOOSSAVI e AZAD, 2020).

Portanto, o colostro e o leite possuem uma composição microbiana que é transferida para a progênie, mas que é influenciada pelo perfil de bactérias residentes em outros órgãos da mãe (DOMBROWSKA-PALI et al., 2024). O perfil de microrganismos presentes no leite é determinado por diferentes fatores e origens, as quais podem ser divididas entre exógenas e endógenas. As exógenas são:

Já as origens endógenas incluem:

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