As cooperativas catarinenses – cujos produtos são consumidos em todo o Brasil – estão ampliando fortemente sua presença no mercado internacional. Com significativo apoio dessas cooperativas, o agronegócio barriga-verde responde por 70% das exportações catarinenses. Levantamento da OCESC (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) revela que as cooperativas do ramo agropecuário obtiverem divisas da ordem de R$ 9 bilhões de reais no comércio exterior em 2022.
O presidente Luiz Vicente Suzin observa que o levantamento da OCESC comprova o crescente protagonismo das cooperativas na economia estadual e sua qualificação para disputar promissores mercados em todos os continentes.
Os principais produtos exportados foram proteína animal (carnes de aves e suínos, principalmente), cereais, fertilizantes, frutas e derivados. As líderes em exportação foram as cooperativas Aurora Coop, Cooperalfa, CooperA1, Coopersulca, Fecoagro, Coperáguas, Coopervil, Copermap, Coocam e Sanjo.
No conjunto, as cooperativas de todos os ramos registradas na OCESC obtiveram receitas totais, em 2022, da ordem de R$ 82,8 bilhões de reais, de acordo com levantamento da entidade. A maior contribuição, para atingir-se esse patamar, foi dado pelas 49 cooperativas do ramo agropecuário que reúnem 81.629 associados e 57.376 empregados. Elas tiveram receita operacional bruta de R$ 56,5 bilhões de reais, o que representa 68% das receitas totais do sistema cooperativista barriga-verde, formado hoje por 250 cooperativas.
AURORA COOP
O destaque nas exportações entre as cooperativas catarinenses é a Aurora Coop que, em 2022, despachou produtos para mais de 80 países e faturou R$ 7,9 bilhões de reais com venda no mercado mundial. A Aurora Coop firmou-se como a maior exportadora de carne suína do País: respondeu por 25,5% das exportações brasileiras dessa proteína. No segmento de aves a participação foi de 7,2% das exportações de carne de frango.
Vários aspectos concorreram para o bom desempenho das exportações, entre eles, a abertura do mercado canadense para a carne suína brasileira (Aurora Coop foi a primeira empresa brasileira a embarcar para aquele país), consolidação do mercado suíno no Japão, retorno da habilitação da unidade industrial avícola de Xaxim (SC) para a China, abertura do mercado do México para suíno, primeira exportação de processados para o Paraguai, primeiro contêiner de cortes suínos para a Índia e a retomada das exportações de cortes suínos para a Coreia do Sul.
Fonte: Assessoria de Imprensa