Nesta segunda parte do artigo será abordado a patogenia, diagnósticos, epidemiologia e profilaxia do Seneca Valley Vírus.
Doença causada pelo Seneca vírus é caracterizada pela formação de úlceras, erosões e vesículas na pele, coroa dos cascos, focinho, lábios e na cavidade oral de suínos de natureza aguda acompanhado de letargia, claudicação e anorexia e, à medida que a doença evolui, surgem profundas úlceras multifocais e erosão/abrasão cutânea que evoluem com formação de crostas e é auto-limitante.
Nesta segunda parte será abordado a patogenia, diagnósticos, epidemiologia e profilaxia.
PATOGENIA
O vírus penetra no organismo de um animal suscetível pela mucosa oral, sendo as tonsilas o sítio de replicação primária que ocorre na fase aguda e se distribui pelo organismo com demonstração da presença de RNA viral e de partículas virais nos pulmões, nos linfonodos do mediastino e do mesentério, fígado, baço e intestinos delgado e grosso.
Em suínos convalescentes o Seneca vírus foi detectado em diferentes órgãos exceto nos pulmões, coração e fígado, mas as partículas virais não eram viáveis (JOSHI et al, 2016c).
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Fatores predisponentes
Em surtos ocorridos no Brasil (2014) e nos USA (2015), há evidências da manifestação da patogenicidade na ausência de outras doenças virais (LEME et al, 2016).
Manifestação clínica
Em leitões
Os sinais clínicos são mais frequentemente observados na fase de maternidade e caracterizados por diarreia e morte de leitões na primeira semana de vida.
Em reprodutoras e leitões na terminação
A doença apresenta baixa prevalência e inicia com anorexia, letargia e febre discreta e de curso rápido.
Lesões ulcerativas no sulco coronário, parede do casco e no coxim plantar podem ser observadas, especialmente em reprodutores e em animais na idade de abate.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Segundo ZANELLA & MORÉS (2015) tem-se:
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