Estreptococose em suínos
Infecções causadas por Streptococcus suis (S. suis), também denominadas estreptococoses, são amplamente disseminadas entre os sistemas de produção de suínos no mundo.
A doença acomete principalmente animais em idade de creche, mas também pode ocorrer nas fases de maternidade, crescimento e terminação. Se caracteriza especialmente pelo aparecimento de sinais nervosos, febre e por vezes, morte súbita. Outras manifestações clínicas que também podem ocorrer são:
- Septicemia
- Poliartrite
- Endocardite
- Polisserosite
- Broncopneumonia e, ocasionalmente,
- Distúrbios reprodutivos e
- Infecção urinária.
- EPIDEMIOLOGIA
S. suis tem distribuição mundial. A introdução de suínos portadores em rebanhos não infectados pode dar origem ao aparecimento da doença nos mesmos.
As taxas da doença são extremamente variáveis, dependendo dos sorotipos envolvidos, idade, formas clínicas, sistema de criação e status sanitário das granjas; fatores externos também podem influenciar, fundamentalmente ambientais (6).
- Mistura de animais de diferentes origens
- Superlotação das baias
- Oscilação de temperatura (mais de 6°C no mesmo dia)
- Alojamento de suínos na mesma sala com mais de duas semana de diferença na idade
- Umidade relativa do ar maior do que 70%,
- Fluxo contínuo de produção e
- Ventilação insuficiente na sala (3,6).
As taxas de morbidade e mortalidade desenvolvidas pelo S. suis podem atingir valores máximos de 50% e 20%, respectivamente; entretanto, nas formas nervosas, embora a morbidade e a mortalidade geralmente não ultrapassem 10%, a letalidade pode chegar a 100% dos indivíduos afetados (9).
O S. suis é uma bactéria gram positiva, alfa hemolítica. Sua classificação se baseia em sorotipificação, que por sua vez é definida pela antigenicidade do polissacarídeo capsular (CPS) ou pela presença de genes específicos do sorotipo.
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