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Exportações de carne suína alcançam 91,4 mil toneladas em março

Escrito por: Henrique Cancian

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações de carne suína (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 91,4 mil toneladas em março. O número é 16,3% menor que o registrado no mesmo mês de 2021 (mês com o segundo melhor desempenho da história), com 109,2 mil toneladas.

Em receita, as vendas de carne suína alcançaram US$ 190,3 milhões no terceiro mês deste ano, número 27,3% menor que as US$ 261,7 milhões alcançadas em março de 2021.

Volume exportado chega a 237,5 mil toneladas no primeiro trimestre

No trimestre, os embarques de carne suína chegaram a 237,5 mil toneladas, número 6,3% menor que as 253,5 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. Em receita, o saldo registrado é de US$ 498,5 milhões, desempenho 16,1% inferior ao registrado nos três primeiros meses de 2021, com US$ 594 milhões.

As vendas de carne suína em março trouxeram recuperação, em patamares próximos à média do primeiro semestre de 2021. A comparação com março do ano passado, que registrou o segundo melhor desempenho da história do setor, pode parecer negativa. No entanto, ao comparar aos meses anteriores, os dados acenam para a melhora dos níveis de exportações, que tem contribuído para a redução dos impactos da forte crise gerada pelos custos de produção históricos”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Entre os destinos de exportação em março, estão:

  1. China seguiu como principal importadora, com 34,1 mil toneladas (-41,8%);
  2. Hong Kong, com 9,7 mil toneladas (-44,2%);
  3. Filipinas, com 6,8 mil toneladas (+255,2%)
  4. Singapura, com 5,2 mil toneladas (+36,4%) e
  5. Argentina, com 5 mil toneladas (+71,5%).

“A China deverá continuar comprando carne suína brasileira nos próximos meses. A esperada melhora da situação da COVID lá e o respectivo relaxamento das restrições ao trânsito de pessoas seguramente aumentarão a demanda pela carne suína importada de maneira geral, utilizada majoritariamente como matéria prima para restaurantes e por processadores locais. A difícil situação de mão de obra em países concorrentes do Brasil também deverá possibilitar que o setor aumente seus volumes no curto e médio prazo”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria de Imprensa ABPA

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