Medidas morfométricas de suínos como ferramenta de predição de peso corporal
O Brasil tem sido destaque na produção de carne suína, sendo o quarto maior exportador e produtor mundial, no ano de 2023 foram abatidas cerca de 57 milhões de cabeças. Além disso, emprega diretamente ao redor de 151 mil e indiretamente 1,1 milhão de pessoas, que demonstra a pujança da atividade suinícola no cenário nacional e internacional. (ABCS, 2024 ; EMBRAPA, 2024).
Um dos desafios enfrentados pelos produtores de suínos tem sido a determinação do peso corporal dos animais, pois nem sempre há disponibilidade de balanças próximas aos animais na propriedade rural e, assim, os suínos podem sofrer estresse ao serem deslocados para o local de pesagem, muitas vezes expostos ao sol.
Minimizar o estresse durante a pesagem é importante para garantir melhores resultados zootécnicos e o bem-estar dos animais.
Além de ser comum balanças eletrônicas apresentarem defeito e dependência de energia elétrica no local de pesagem (Marshall et al., 2023 ; Thapar et al., 2023).
O conhecimento do peso corporal dos suínos é extremamente importante para possibilitar a oferta de dietas que atendam às necessidades nutricionais dos mesmos em diferentes estágios de crescimento, ainda, para aplicação de doses corretas de medicamentos, monitorar a saúde dos animais, acompanhar seu crescimento, para definir quando estão aptos para o abate ou para a atividade reprodutiva (Zhang et al., 2021).
Uma das maneiras de se estimar o peso corporal de suínos é através das medidas morfométricas, como o perímetro torácico ou circunferência torácica, pois há estudos que comprovam uma alta correlação entre estas duas variáveis.
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