Especialista da Trouw Nutrition lembra que além das exigências nutricionais, o consumo de água e sua qualidade são essenciais na fase reprodutiva.
O consumo de água dos animais está diretamente ligado ao sucesso da produtividade e bem-estar animal da suinocultura.
“No caso de porcas com baixo consumo de água (menos de 4 litros por dia), os leitões apresentaram menores consumo de colostro e ganho de peso diário”.
O fornecimento de água é essencial devido à alta exigência de líquidos durante os períodos de gestação e lactação, que variam de 7-12 litros/dia na gestação e 25-35 litros/dia no período de lactação, respectivamente.
Um exemplo é a água de captação da chuva que pode carregar impurezas, como folhas, excrementos fecais de pássaros e outros animais, insetos e lixo, levando riscos à saúde dos animais. Também, águas de poços artesianos com físico-químicos fora dos parâmetros ideal como dureza, alcalinidade e pH, podem reduzir o consumo diário de água.
“Caso as exigências mínimas sobre a qualidade de água fornecida aos animais não sejam atendidas, problemas como redução do apetite, desidratação, estresse, comportamento agressivo e diminuição na produção de leite, além de infecções do trato urinário (cistites e nefrites), passam a ser grandes desafios”, comenta a gerente da Trouw.
Outros fatores influenciam diretamente no consumo da água pelas matrizes. É o caso da:
- Temperatura da água,
- Qualidade físico-química (pH, salinidade),
- Consumo de alimento seco,
- Ingredientes da dieta,
- Umidade relativa do ar,
- Disponibilidade de bebedouros,
- Contaminação microbiológica das rações fornecidas e
- Nível de estresse.
Em situações livres de estresse, a ingestão diária corresponde a 5 ou 6% do peso corporal, ou seja, 2 a 5 kg de água por kg de matéria seca ingerida.
De acordo com a gerente da Trouw Nutrition, a alta ingestão de água em porcas também ajuda a reduzir problemas de constipação durante a gestação, diminuindo o risco de infecções e contribuindo para a maior produção de leite. Nesse caso também, o aumento do consumo de água pode auxiliar o processo de parto da fêmea.
Hoje, uma ferramenta comum nas granjas de alta performance é o uso de ácidos orgânicos tamponados na água de bebida das fêmeas, responsável por estimular o aumento do consumo diário de água e auxiliar no controle microbiológico ( Gram – e Gram +) da saúde intestinal.
“Durante a fase de lactação observamos necessidade crescente de água. O aumento da ingestão está associado diretamente à produção de leite, desempenho da leitegada e escore corporal das fêmeas. Ainda, a qualidade da água desempenha papel essencial nesse processo já que animais saudáveis realizam melhor conversão alimentar e mais resistentes às infecções oportunistas em granjas”, pontua Andréa Silvestrim.
Fonte: Assessoria de imprensa.