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Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

A Revolução Verde, iniciada na década de 60, pode ser caracterizada como uma das principais transformações pelas quais o mundo passou pós Segunda Guerra Mundial, que orientou a pesquisa e o desenvolvimento dos modernos sistemas de produção agrícola para a incorporação de inovações tecnológicas para aplicação na agricultura. 

E nesse cenário de investimentos em inovações tecnológicas se insere o surgimento da Agroceres, que em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, foi fundada por Antônio Secundino de São José e quatro sócios, sendo a primeira empresa de sementes de milho híbrido do Brasil. 

Hoje, o Grupo Agroceres é formado por seis unidades de negócios, entre os quais está a Agroceres Multimix, que é uma das líderes no mercado brasileiro de nutrição animal.

“Todas as unidades de negócios da Agroceres têm uma ligação muito forte com pesquisa e inovação, e a nutrição nasceu assim também”, explica o diretor da Agroceres Multimix, Ricardo Ribeiral. 

Com o advento da venda de genética de suínos, o Grupo percebeu que os animais alimentados dentro da estrutura da Agroceres PIC (unidade de genética suína do Grupo) apresentavam um desempenho superior ao dos animais de mesma genética que estavam no campo.

“Investigando a causa disso, detectamos o papel desempenhado pela nutrição que era oferecida aos animais dentro da nossa estrutura”, explica Ribeiral. 

“A nossa nutrição começou a ser demandada pelos clientes que já consumiam a genética suína e, então, nascemos com a linha de nutrição para suínos”, completa o diretor, lembrando que a permanente busca por inovação através da pesquisa está no DNA do Grupo.

 

Portas Abertas 

A Agroceres Multimix abriu as portas de seu Núcleo de Tecnologia e Inovação para profissionais de imprensa, que tiveram a oportunidade de conhecer uma estrutura que é inédita no mercado brasileiro de indústrias de nutrição animal

A equipe da suínoBrasil participou da iniciativa e visitou o Centro de Pesquisas e a Granja Paraíso, localizados nas cidades mineiras de Patrocínio e Patos de Minas, respectivamente.

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

 

Anualmente a empresa investe mais de R$10 milhões para:

Segundo o diretor da empresa, Ricardo Ribeiral, nenhuma empresa brasileira de nutrição animal possui uma estrutura própria de pesquisas como a da Agroceres Multimix. 

O Núcleo de Pesquisas em Suínos da Agroceres Multimix, que abrange as estruturas da Granja Paraíso e do Centro de Pesquisas, tem capacidade para alojar mais de 35 mil animais por ano. 

Fonte: Agroceres Multimix.

A estrutura foi apresentada pelo nutricionista de suínos da Agroceres Multimix, Felipe Alves. 

“O que a Agroceres investiu e tem disponível para o desenvolvimento de pesquisas não é encontrado com facilidade no cenário nacional”, explicou Alves, acrescentando a Agroceres muda a realidade da pesquisa brasileira em iniciativa privada e, em muitos momentos, acadêmica. 

 

Rigor Científico e Analítico

Todos os meses, as equipes técnicas da Agroceres Multimix participam de fóruns internos onde são discutidas tendências, situações encontradas em campo e diversos outros assuntos referentes à realidade do mercado. 

“Nestes fóruns são discutidos e elaborados os protocolos experimentais e a equipe avalia qual a estrutura adequada para condução do experimento, se é o Centro de Pesquisas, ou a Granja Paraiso, cada qual com a sua função e aplicação”, explica o Gerente de Pesquisa e Saúde Animal da Agroceres Multimix, Tarley Araújo.

Segundo ele, quando há necessidade de executar os projetos envolvendo as fases de gestação, maternidade, ou experimentos que demandam a validação final em escala comercial, o experimento é realizado nas instalações da Granja Paraíso, que é uma granja comercial com 3,4 mil matrizes, que também se dedica à experimentação.

Todos os experimentos desenvolvidos pela Agroceres Multimix são delineados considerando:

Nos espaços de pesquisas da Agroceres Multimix também é aplicado o princípio do controle de meio, voltado para o ambiente e demais variáveis não experimentais que possam colocar o experimento em risco. 

As medidas fazem parte dos cuidados essenciais para que os resultados dos experimentos tenham poder estatístico e algo grau de confiança.

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

Segundo Tarley, com as análises estatísticas é possível determinar parâmetros de qualidade e segurança dos dados, por meio de avaliação da homogeneidade dos resíduos experimentais e o intervalo de confiança das respostas, ancorados pelo que é conhecido no meio científico por valor de P.

 

Centro de Pesquisas 

O Centro de Pesquisas da Agroceres Multimix, localizado em Patrocínio (MG), ocupa uma área de 54 hectares dividida em quatro núcleos de pesquisas:

Nos últimos 12 anos foram conduzidos mais de 380 experimentos no Centro de Pesquisas, tanto para o desenvolvimento de novas tecnologias, como para contribuição acadêmica (Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado), além de atualizações sobre exigências nutricionais. 

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

Em 2022, mais de 50 mil animais foram utilizados para o desenvolvimento de estudos científicos nas instalações do Centro de Pesquisas, atendendo às normas de bem-estar animal e o rigor analítico. 

BEM-ESTAR ANIMAL: Todos os projetos de pesquisa executados são avaliados pela CEUA (Comissão de Ética de Uso de Animais), composta por profissionais da empresa, professores de universidade e membros da sociedade civil organizada. 

 

Creche, Recria e Terminação

Os experimentos com suínos desenvolvidos no Centro de Pesquisas da Agroceres Multimix são focados nos ciclos de creche, recria e terminação, com animais oriundos da Granja Paraíso. 

“A Granja desmama um lote por mês que é direcionado para o Centro de Pesquisas e lá vamos ter uma estrutura de alojamento de creche, que é o coração dos experimentos mais profundos, com observação individual dos animais”, explicou Felipe Alves.

Na recria e terminação são alojados seis lotes por ano atualmente e a empresa já possui um projeto para dobrar a estrutura.  

 

Digestibilidade 

O investimento mais recente da Agroceres Multimix na estrutura de pesquisas com suínos é a Sala de Digestibilidade, cuja estrutura de equipamentos foi projetada de forma personalizada para a empresa. 

O galpão possui 28 baias individuais equipadas com comedouro e bebedouro acoplados, com piso ripado de plástico lavável.

O piso é vasado para possibilitar a coleta da urina dos animais num compartimento inferior ao piso e as fezes ficam depositadas num coletor plástico acoplado de forma confortável na parte posterior do animal, permitindo-o que fique solto na baia.   

Os experimentos em digestibilidade objetivam a coleta de informações de matrizes nutricionais e o conceito de gaiola utilizado para os ensaios foi pautado no bem-estar animal. 

O galpão é enriquecido com música clássica, além de correntes pendulares nas gaiolas e controle de ambiência com aquecimento por campânulas e ventilação adiabática.

 

Granja Paraíso 

Marcelo Silva, gerente da Granja Paraíso

A Granja Paraíso, Localizada em Patos de Minas, possui um plantel de 3,4 mil matrizes suínas, possibilitando o desenvolvimento de soluções tecnológicas, bem como as validações em escala comercial.

 

Gestação

O galpão de gestação comporta dois sistemas de alojamento: 

Segundo o nutricionista de suínos da Agroceres Multimix, Felipe Alves, a empresa busca auferir as diferenças geradas por cada sistema e poder orientar seus clientes.

Em ambos os sistemas, as fêmeas são alimentadas por um sistema automatizado, que controla o tipo, alimento e quantidade de alimento fornecido e consumido por cada animal. O controle individual é viabilizado por um sistema automatizado que fornece informações da matriz suína, a partir da conexão com um microchip implantado na orelha do animal. 

Nas gaiolas de gestação coletiva, cuja capacidade total é para 384 fêmeas, o fornecimento de ração é acionado pelo próprio animal a partir de seu acesso ao módulo de alimentação. 

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

O comedouro fornece as seguintes informações: 

“Esse sistema possibilita o monitoramento preciso do que é liberado e o que é consumido pelo animal, e a gaiola ainda permite que as fêmeas se alimentem com tranquilidade, sem a competição com outros animais”, salienta Felipe Alves.

 “Em termos de confiabilidade de dados, o coeficiente de variação de consumo, ou de qualquer que seja a resposta é muito baixo”, completa.

 

Maternidade 

A Granja Paraíso conta com seis salas, com quatro níveis de alimentação, sendo cada um composto por sete gaiolas, o que representa uma capacidade para 168 fêmeas. Cada nível de alimentação é atendido por um silo e cada gaiola possui um sistema de alimentação automatizado.

Entre os dados captados pela Agroceres Multimix de cada fêmea lactante estão:

“O sistema nos permite identificar até em que dia o animal foi vacinado pelo comportamento de consumo de ração e isso, para quem faz análise, é inigualável”, observa Felipe.

Creche, Recria e Terminação

Os leitões desmamados na maternidade são enviados para a creche, que conta com 64 baias e capacidade para 1920 animais. 

O galpão de creche abriga três lotes por ano para atender à programação de experimentos que é desenhada em outubro. 

A seção é equipada com balanças que possibilitam a pesagem de baias inteiras, sendo uma balança para atender o galpão de creche, uma para a recria e outra para a terminação. 

“Então, nessas baias grandes, a gente consegue ter praticamente a distribuição da curva dentro dela mesma, o que é uma qualidade muito boa de dados para o número de animais que a gente trabalha”, observa Felipe.

distribuição de ração na creche, recria e terminação também é realizado de forma automatizada. O plano alimentar é programado no software, com a determinação de qual alimento e em que quantidade será fornecida para cada baia diariamente.

O sistema dispõe de 12 silos que possibilitam a composição de até seis rações diferentes. 

“Pensando em montagem de experimentos, sobretudo longitudinais, ou com regressão, esse é um diferencial estratégico enorme para a Agroceres Multimix”, destacou Felipe.

Como a estrutura se repete na creche, recria e terminação, é possível a realização de experimentos de fluxo contínuo, ou seja, tratar os animais de forma específica em todas as fases de crescimento.

 

Parcerias

Uma parte dos experimentos desenvolvidos na estrutura de pesquisas da Agroceres Multimix também é desenvolvida em parceria com casas genéticas e universidades, entre outras entidades. Entre os parceiros da empresa para a realização de pesquisas e experimentos estão:

Além disso, alguns estudos contam com o financiamento da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). A Financiadora é uma empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. 

“Quem conhece as etapas de financiamento da FINEP sabe do rigor que a empresa adota para investimento em Pesquisas, e ao estabelecermos essa parceria, isso evidencia que a Agroceres desenvolve soluções com elevado grau de inovação, com impacto para a sociedade,” reitera Ricardo Ribeiral, Diretor da Agroceres Multimix. 

Pesquisa e Inovação são motor da liderança exercida pela Agroceres Multimix no mercado brasileiro de nutrição animal

Conclusão 

A Agroceres Multimix nasceu para levar ao agronegócio soluções em nutrição animal que acompanhassem a evolução do mercado. E ao assumir o compromisso com:

Comprova que a Agroceres Multimix é “Muito mais que nutrição!”

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