Potencial antimicrobiano do ozônio: aplicações e perspectivas na suinocultura
O desenvolvimento de microrganismos resistentes à ação de desinfetantes e fármacos antimicrobianos, associados ao surgimento de novos agentes patogênicos, representam uma das maiores ameaças à saúde de seres humanos e animais.
O ozônio é um gás de coloração azul celeste, parcialmente solúvel em água, altamente instável – decompõe-se rapidamente em oxigênio, e possui alto potencial oxidativo (Manley, 1967).
Essas características levaram o ozônio a ser explorado tanto como cicatrizante, auxiliando na recuperação de feridas agudas ou crônicas, como um desinfetante e agente germicida (Pandiselvam et al., 2018).
O ozônio também é empregado em diferentes ramos da indústria de alimentos, tanto na desinfecção de ambientes quanto na manufatura de produtos (Pandiselvam et al., 2018). O potencial oxidativo do ozônio é tamanho que, dentre os compostos usados comumente para desinfecção, ele fica atrás apenas do flúor, sendo superior a outros oxidantes utilizados como desinfetantes, como o peróxido de hidrogênio e cloro (Souza, 2006).
Apesar dos estudos disponíveis na literatura, não existe uma padronização de concentrações e formas de uso para as diversas aplicações do ozônio. No uso em estabelecimentos comerciais e ou terapêutico, o ozônio, muitas vezes, é utilizado empiricamente, com inúmeros desafios devido às características de produção e manuseio deste gás (Bocci, 2010).
- POTENCIAL ANTIMICROBIANO
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Sob consulta dos autores.