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Preços dos suínos reagem no Brasil e exportações seguem intensas

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Preços dos suínos reagem no Brasil e exportações seguem intensas

A cadeia produtiva de suínos encerra as primeiras semanas de novembro com sinais importantes de recuperação de preços no mercado interno e com forte desempenho nas exportações. De acordo com informações divulgadas pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), com dados do CEPEA, os valores do suíno vivo e da carne suína comercializada no atacado registraram reação após aproximadamente seis semanas de estabilidade.

Segundo pesquisadores do CEPEA, esse movimento de elevação está diretamente relacionado ao comportamento sazonal da demanda. O início do mês, tradicionalmente marcado por maior poder de compra das famílias e recomposição de estoques por parte do varejo, impulsionou a procura e, consequentemente, favoreceu ajustes positivos nas cotações. Ainda segundo a SNA, com dados do CEPEA, a movimentação recente contribui para melhorar o cenário observado pelos suinocultores, que vinham enfrentando margens apertadas devido aos custos de produção ainda elevados.

No front externo, a performance do Brasil permanece consistente e reforça o papel do país como um dos principais exportadores globais de carne suína. Dados da Sociedade Nacional de Agricultura com informações do CEPEA mostram que o mês de outubro registrou o segundo maior volume embarcado da história, impulsionado principalmente pelo aumento das compras do Japão e do México. Essa intensificação na demanda internacional ampliou a presença brasileira em mercados de alta exigência sanitária e reforçou a competitividade do produto nacional.

Conforme dados da Secex compilados pela SNA e CEPEA, o Brasil exportou 142.700 toneladas de carne suína em outubro, resultado que, apesar de representar queda de 5% em relação ao recorde alcançado em setembro de 2025 (150 mil toneladas), supera em 10% o volume de outubro de 2024. Isso demonstra que o ritmo de embarques se mantém em patamar historicamente elevado, evidenciando a robustez do setor mesmo em um cenário global marcado por desafios logísticos e volatilidade cambial.

O desempenho no acumulado do ano também é expressivo. Nos dez primeiros meses de 2025, o país já exportou mais de 1,25 milhão de toneladas de carne suína, número que representa crescimento de aproximadamente 13% em comparação ao mesmo período de 2024 e estabelece um novo recorde histórico para janeiro a outubro. Segundo a Sociedade Nacional de Agricultura, com dados do CEPEA, esse avanço reforça a confiança dos importadores na qualidade e na regularidade de entrega da produção brasileira.

Para o setor, o alinhamento entre retomada dos preços internos e expansão contínua das exportações é um sinal positivo para os próximos meses. A expectativa de analistas da SNA e do CEPEA é que a demanda externa siga firme, sustentada pela ampliação do acesso a mercados estratégicos, enquanto o consumo doméstico pode se fortalecer com a proximidade das festas de fim de ano, período tradicional de maior procura por proteínas animais.

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