Produção de carne suína no Brasil bate recorde com quase 15 milhões de cabeças abatidas no 3º trimestre de 2024
O Brasil registrou um novo marco histórico na suinocultura no 3º trimestre de 2024, com o abate de 14,95 milhões de cabeças, o maior volume já alcançado em um trimestre. O aumento foi de 2,1% em comparação ao mesmo período de 2023 e de 2,6% em relação ao 2º trimestre deste ano. Os dados são das Estatísticas da Produção Pecuária, divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A expansão na produção foi impulsionada por aumentos em 15 das 25 unidades da federação com abates inspecionados, refletindo a crescente demanda interna e as exportações recordes do setor. “O Brasil está abrindo novos mercados para carne suína, o que contribui para esse crescimento constante na produção e nas exportações. Estamos fortalecendo nossa posição como um dos maiores exportadores globais”, destacou Angela Lordão, gerente da pesquisa.
- Exportações em alta
As exportações de carne suína registraram novo recorde trimestral, acompanhando a tendência de crescimento da produção. Com mais de 313 mil cabeças abatidas a mais que no mesmo trimestre de 2023, o setor se consolida como um dos motores da cadeia de proteína animal no Brasil.
- Destaques do 3º trimestre de 2024
- Cabeças de suínos abatidas: 14,95 milhões (+2,1% ano a ano).
- Exportações: Novo recorde trimestral, com destaque para mercados emergentes.
Além do avanço na suinocultura, os números da produção avícola e bovina também foram significativos. O abate de frangos somou 1,62 bilhão de cabeças, o maior volume da série histórica, enquanto a produção de ovos alcançou 1,2 bilhão de dúzias, novo recorde. No segmento bovino, o Brasil ultrapassou pela primeira vez a marca de 10 milhões de cabeças abatidas em um trimestre.
Os resultados reforçam o papel do Brasil como líder global na produção de proteínas, com alta competitividade no mercado externo e capacidade de atender à crescente demanda interna. “O cenário atual é extremamente favorável para o setor, com ganhos expressivos em produtividade e acesso a novos mercados internacionais”, concluiu Angela.