A suinocultura de Mato Grosso do Sul avançou em eficiência, tecnificação e qualidade graças ao Programa Leitão Vida, coordenado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Prova disso é o volume de suínos incentivados que supera 4,4 milhões de animais desde o início do programa. Em valores os incentivos somaram R$ 53,8 milhões.
O desempenho positivo é resultado da política adotada pelo Governo do Estado, que promoveu em 2020 a reformulação do programa e ampliou os benefícios pagos aos criadores de suínos do Estado.
Hoje, as granjas são classificadas em: básica, intermediária e avançada. Para cada uma delas, existe um conjunto de critérios de produção que, ao serem cumpridos, determinam o percentual do benefício a ser recebido pelo produtor em cada uma das modalidades de produção. Além disso, todo o processo é informatizado, proporcionando mais segurança e transparência ao programa.
De acordo com dados da Semagro, do total de 4.451.210 suínos incentivados até o momento; 703.832 animais foram em UPLD (Unidade de Produção de Leitões Desmamados); 139.650 em UPLC (Unidade de Produção de Leitões prontos para abate); 279.689 animais em UPLT (Unidade de Produção de Leitões Terminados); 1.365.216 em Unidade Crechária (UC) e 1.962.823 em Unidades Terminadoras (UTs).
Investimentos
O secretário destaca ainda que o Programa agora foca principalmente na sustentabilidade, fazendo com que o produtor invista nas questões ambientais, sanitárias e econômicas.
“Buscamos não só a qualidade do produto, mas olhando também para o processo produtivo, como um todo. Um dado importante neste ano é que houve uma evolução nas categorias das granjas. Houve queda no montante de propriedades que atuavam a nível básico e intermediário e cresceu o montante de granjas que trabalham em modo avançado”, acrescentou.
O superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Rogério Beretta destaca que o programa consolida o projeto de expansão da suinocultura no Estado. “O programa tem papel preponderante neste cenário. Um exemplo é que as propriedades estão adotando normas mais modernas de produção para conseguirem melhores resultados. É isso que buscamos”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Semagro.