Custo machuca, sanidade mata! A manifestação é do presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de SC (Sindicarne), José Antonio Ribas Júnior, ao sintetizar a importância do status de área livre de aftosa sem vacinação conquistado há exatos 15 anos por Santa Catarina.
A conquista histórica para a agropecuária brasileira ocorreu em maio de 2007, quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), reunida na assembleia geral anual em Paris, reconheceu Santa Catarina como área livre de aftosa sem aplicação de vacina.
O 15º ano dessa vitória foi comemorado nesta semana com vários atos na Assembleia Legislativa, nos quais o Sindicarne recebeu moção de reconhecimento pela contribuição dada no aperfeiçoamento das cadeias produtivas de proteína animal.
O dirigente enumerou os agentes que participaram dessa jornada, como o setor público (lideranças políticas, Secretaria da Agricultura, CIDASC e Polícia Militar), o setor privado (Sindicarne com agroindústrias e cooperativas) e os produtores rurais “que entenderam a importância e o compromisso com o desafio proposto”.
O protagonismo de Santa Catarina – primeiro Estado brasileiro a receber a distinção – mudou o patamar da produção de suínos e aves no Brasil. A sociedade catarinense deve prestigiar um setor que, mesmo num Estado pequeno em território, bate recordes de produção, lidera exportação de aves e suínos no Brasil e atende mercados de mais 150 países. Esses resultados falam por si só e se constituem em atestado de qualidade e competência.
“Podemos ser protagonistas mundiais em alimentos. Temos que nos empoderar de nossas fortalezas e competências. Se o mundo quer alimento de alta qualidade, de absoluta sanidade, sustentável, competitivo, nós sabemos produzir e produzimos.”
Ao finalizar, Ribas Júnior conclamou governo, indústrias, produtores rurais, órgãos de pesquisa e controle sanitário para protegerem o patrimônio que representa o status sanitário do Estado. E recomendou: Investir no agro e suas estruturas continuará trazendo grande retorno a sociedade.
Fonte: Assessoria de Imprensa