A manhã do 2º dia do XIV Simpósio Internacional de Suinocultura (SINSUI) contou com dois blocos, com cinco palestras na manhã de hoje (19).
Com o tema “Inovação na fase de creche”, Augusto Heck abriu o segundo dia do evento com a palestra de Augusto Heck – O que está mudando no controle sanitário das creches?.
A mudança de comportamento sanitário frente aos desafios entéricos da fase de creche é necessária não só para recapturar o máximo potencial dos suínos que foram drenados, mas também para garantir que nossa parte no conceito de uma saúde esteja sendo realizada, salientou Heck.
Augusto Heck elencou soluções eficientes para o controle sanitário na fase de creche, são elas:
- Vitamina D
- Ômega 3
- Imunoglobulinas
- Ácidos orgânicos
- Óleos essenciais
- Ervas e especiarias
- Peptídeos
- Inativadores de micotoxinas
- Prebióticos
- Probióticos
- Simbióticos
- Ácido butírico
- Nucleotídeos
- Ácido lático
- Glutamina
- Treonina
- Cisteína
- Enzimas
Ambiência também foi um tema abordado no primeiro bloco. A Especialista Técnica Nacional de Suínos na empresa Auster Nutrição Animal, Fernanda Laskoski explanou sobre tema na palestra intitulada “Oportunidades de ambiência e manejo durante o período de creche”.
Ambiência NÃO é só temperatura ambiente! Devemos olhar para o TODO!
O controle das condições ambientais, principalmente ao início da fase, é uma prática desafiadora em especial na região sul do Brasil e parte de Minas Gerais. Assegurar que a temperatura ambiente não seja inferior a 27-28ºC, no início da fase de creche é fundamental para garantir o conforto térmico e reduzir o gasto de energia para a produção de calor pelos leitões, pontuou Fernanda.
Encerrando o bloco inovação na fase de creche, a Professora Inês Andretta ministrou a palestra “Alternativas nutricionais para incluirmos nas dietas de creche”. Andretta, ressaltou que a fase de creche corresponde à continuação da fase de maternidade.
“Os sistemas de produção de suínos são altamente intensivos. Por isso, as diversas fases de produção são consideradas integradas, sendo que o desempenho de uma fase impacta diretamente na etapa seguinte. Definir o melhor programa de alimentação para uma fase de produção passa, invariavelmente, por conhecer como os animais que chegam nesta fase foram alimentados na etapa anterior,” conclui.
Para encerrar a manhã do segundo e último dia do XIV SINSUI, Giovani Trevisan (Pós doutorando no Departamento de Diagnóstico Veterinário e Medicina de Produção Animal na Universidade do Estado de Iowa) e Anderson Antônio de Queirós (Fundador da Atualtech Consultoria e Instrutoria) ministraram palestras para o tema Mortalidade de Matrizes como solucionar.
Não existe solução mágica para conter mortalidade suína. Fazer atividades básicas e melhorias contínuas na maneira como cuidamos das fêmeas é um ponto fundamental para diminuição das causas de mortalidade, pontua Trevisan.
Fonte: Redação SuínoBrasil.