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Suinocultura independente: preços pagos ao produtor sobem, mas pressão com os custos de produção preocupam

Esta foi mais uma semana de alta para o mercado da suinocultura independente. Apesar dos aumentos nos preços, motivados por um otimismo no mercado doméstico e boas exportações, os custos de produção seguem como ponto de atenção, e também são ingredientes que contribuíram para o aumento nos preços dos suínos, em uma tentativa dos produtores de mitigarem os prejuízos.

Esta foi mais uma semana de alta para o mercado da suinocultura independente.

Em São Paulo, a negociação da Bolsa de Suínos realizada nesta quinta-feira (15) resultou em alta, com o preço do animal saindo de R$ 7,20/kg vivo para R$ 8,27/kg, alta de 14,86% segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS).

No estado de Minas Gerais, a negociação dos animais no mercado independente não houve acordo entre suinocultores e frigoríficos. Na semana passada, o preço era de R$ 7,00/kg vivo, e nesta quinta-feira, o preço sugerido pela Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) é de R$ 8,40/kg vivo, segundo o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.

 “Acompanhamos semana a semana através da plataforma de dados as vendas no estado,  elas seguem dentro da normalidade não há retenção de animais e isso tem sido dito desde do início de março. O detalhe atual da semana é a alta significativa dos preços da carcaça a nível Brasil. Sintomas que o mercado está andando em direção a novos patamares. Vale ressaltar como lembranças e aprendizado que nas últimas cinco semanas a alteração de preço de tal dimensão aconteceu dentro das mesmas condições microeconômicas”, pontuou Alvimar.

Santa Catarina registrou aumento nesta quinta-feira, de R$ 6,85/kg vivo para R$ 7,74/kg vivo. Losivanio de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), explica que a mudança nesta semana nas restrições de circulação em São Paulo, principal polo consumidor, ajudou a melhorar os preços, somado ao bom ritmo das exportações. “Há também a questão dos custos de produção, que precisam ser repassados”, disse.

Considerando a média semanal (entre os dias 08/04/2021 a 14/04/2021), o indicador do preço do quilo do suíno do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 16,49%, fechando a semana em R$ 6,39.

“Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,66”, informou o relatório do Lapesui.

No mercado gaúcho, foi registrado um aumento de 8,52%, o animal vivo foi definido a R$ 7,39 frente a R$ 6,81 da semana passada. Essa reação atendeu às expectativas de nova alta nos preços, segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdeci Folador.

Fonte: Notícias Agrícolas e redação SuínoBrasil.

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