Topigs Norsvin: Genética inovadora e sustentabilidade são chaves para o futuro da suinocultura
Em entrevista a agriNews TV Brasil, executivos da Topigs Norsvin destacaram que as inovações da empresa, que é líder global em soluções genéticas para suinocultura, estão moldando o futuro da produção de suínos, focando em sustentabilidade e eficiência. Durante o SIAVS 2024 (Salão Internacional da Proteína Animal), a equipe da agriNews TV Brasil, conversou com o André Costa, que é Diretor Regional para as Américas Central e do Sul, e Adauto Canedo, que é Diretor de Negócios e Marketing.
Presente em mais de 55 países, a Topigs Norsvin é conhecida por seu robusto programa de melhoramento genético, que visa garantir que os produtores estejam prontos para enfrentar as futuras demandas do mercado. “A genética está no início da cadeia, e é crucial olhar para tendências de médio e longo prazo para se manter competitivo,” afirma André.
Segundo ele, a empresa combina tecnologia de ponta com um profundo entendimento das necessidades globais, oferecendo aos produtores maior resiliência em tempos desafiadores. Uma das tendências emergentes destacadas por Adauto é a mudança no comportamento dos consumidores mais jovens, que estão cada vez mais preocupados com a procedência e as condições de criação dos animais.
“Hoje, vemos os jovens querendo saber sobre a procedência e criação do animal”, explica Adauto. “Como empresa de melhoramento genético, precisamos olhar também a sustentabilidade, bem-estar animal e princípios ESG,” completa ele, enfatizando a importância de alinhar a produção com os valores dos consumidores.
A entrevista também abordou as dinâmicas do mercado global de suínos, com destaque para a recente investigação antidumping da China sobre a carne suína importada da União Europeia. André ressaltou a importância do Brasil como um player estratégico no mercado global, competindo com países como EUA, Canadá e Rússia.
Ele também mencionou a crescente independência do Brasil em relação à China, que reduziu sua participação como destino da carne suína brasileira de 65% para 39%. Além disso, Adauto comentou que, embora a exportação de aves tenha ultrapassado a de suínos, a carne suína continua sendo a segunda mais consumida no mundo, com uma tendência de crescimento tanto na produção quanto no consumo.
Segundo o Diretor de Negócios, o Brasil está prestes a ultrapassar o Canadá, tornando-se o terceiro maior exportador de carne suína do mundo, o que reforça a posição estratégica do país no cenário global. Para conferir a íntegra da entrevista, acesse https://youtu.be/4IsmchjAIRM?si=ZcJW1NVDPsUq2inX
Topigs Norsvin: Genética inovadora e sustentabilidade são chaves para o futuro da suinocultura