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Universidade gaúcha monitorada quase metade do sêmen suíno no Brasil

Universidade gaúcha monitorada quase metade do sêmen suíno no Brasil | Fonte: Por Isadora Camargo — Globo Rural

Cerca de 45% das doses de sêmen suíno usadas no Brasil são testadas e monitoradas em laboratórios de uma única instituição, a Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul. São cerca de 3 mil amostras por mês, com origens de diferentes regiões do país.

  • De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil é o quarto maior produtor de carne suína no mundo, tendo produzido mais de 5,1 milhões de toneladas e vendido 1,2 milhão de toneladas em 2023. “A inseminação artificial é um dos processos que contribuem para o êxito dessa cadeia — e quase metade do sêmen suíno utilizado no país é testado em uma universidade gaúcha”, aponta a ABPA.

O monitoramento acontece por meio de uma parceria da UPF com a empresa Bretanha Suínos, também instalada em Passo Fundo. “O trabalho consiste em analisar a qualidade dos gametas utilizados pela empresa, detentora de 50% do mercado se reprodução suína no Brasil”, informa a universidade.

“São cerca de dois milhões de fêmeas no país — e cada uma delas recebe em volta de sete doses de sêmen por ano. Esse monitoramento é fundamental para garantir uma boa prole, dentro das necessidades de cada produtor e, principalmente, a sanidade animal”, destaca Clóvis Tadeu Alves, gerente da Divisão de Prestação de Serviços da UPF.

O serviço é prestado pela UPF por meio do Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Sanidade Animal, que integra o Parque Científico e Tecnológico da instituição. O espaço atende todas as exigências do Ministério da Agricultura para análises dos principais segmentos da produção animal, como aves, suínos e bovinos, conforme ressalta o comunicado.

A gerente técnica da Bretanha, Kérlin Calderam, enfatiza que a parceria, além de estratégica, garante informações que permitem fazer ajustes técnicos e atestar a qualidade da produção.

“Isso dá segurança ao mercado da produção de leitões, permitindo que a porca expresse o número total de leitões nascidos por parto adequados à sua genética e ambiente. Também possibilita a difusão genética dos machos de maior índice genético ao plantel nacional, gerando lucratividade e competitividade”, afirma.

Há 23 anos no mercado, a companhia possui mil machos alojados em centrais de produção para diferentes parceiros de negócio. Estima-se que de cada dois animais abatidos no país, um foi produzido com os produtos da companhia.

Universidade gaúcha monitorada quase metade do sêmen suíno no Brasil | Fonte: Por Isadora Camargo — Globo Rural

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