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Vacinas autógenas na suinocultura – Parte I

Escrito por: Ana Paula Bastos - Embrapa Suínos e Aves , Luizinho Caron - Embrapa Suínos e Aves , Vanessa Haach - Embrapa Suínos e Aves

Vacinas autógenas na suinocultura – Parte I

O controle e a prevenção de doenças na suinocultura industrial dependem principalmente da biosseguridade e do uso de vacinas. Na última década, a suinocultura tem utilizado cada vez mais vacinas autógenas para a prevenção de doenças da produção (o seu diagnóstico não exige notificação obrigatória imediata – IN – 50/2013).

No Brasil, estas vacinas são exclusivamente bacterianas e virais inativadas, com um conjunto de regulamentos específicos que as diferenciam das comerciais ou de linha.

O maior número de aplicações ocorre, provavelmente, em suínos (crechário), uma vez que nesta fase do ciclo de produção a densidade de animais por área é maior em comparação com outras fases e pela praticidade em virtude do tamanho dos animais.

Várias disposições importantes constam na legislação brasileira, sendo que a cada isolamento e identificação do agente de uma amostra de uma determinada propriedade, o fabricante da vacina deverá solicitar autorização para produção de vacina autógena ao Serviço de Sanidade Animal da Delegacia Federal da Agricultura (SSA/DFA) da jurisdição do estado do estabelecimento fabricante.

As vacinas autógenas têm sido amplamente utilizadas para tratar doenças ou infecções específicas em rebanhos principalmente quando produtos licenciados não estão disponíveis comercialmente.

As vacinas autógenas são vacinas monovalentes ou polivalentes produzidas a partir de isolados de microrganismos autóctones. As vacinas comerciais são aquelas produzidas a partir de cepas padrão dos microrganismos.

As vacinas autógenas, no Brasil, são produtos exclusivamente inativados e podem ter uma formulação de vacina viral, uma formulação de bacterina ou uma combinação de vacina viral/bacterina. Essa vacina é utilizada para controle ou prevenção de enfermidades na espécie alvo, especificamente na propriedade alvo ou propriedades adjacentes. A utilização de vacinas autógenas na indústria suinícola inclui os segmentos de matrizes, leitões pré-desmame, crechário e terminação.

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