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XIV SINSUI abordou doenças importantes com pouca divulgação na suinocultura

O primeiro dia oficial do XIV SINSUI abordou a temática,  “Doenças Importantes mas com Pouca Divulgação na Suinocultura”.

 

O XIV Simpósio Internacional de Suinocultura (SINSUI) iniciou o primeiro dia do evento mais uma vez prezando  por apresentações altamente técnicas e inovadoras, com palestrantes de excelência e empresas que reforçam a importância do evento para o crescimento da suinocultura nacional, dos palestrantes e do público.

XIV SINSUI abordou doenças importantes com pouca divulgação na suinocultura

 

No dia 17 de maio ocorreu um pré-evento com simpósios satélites de sanidade e reprodução, intitulados: “Biossegurança e Risco de Doenças Exóticas” e “Avanços na Reprodução de Suínos”, promovidos pelas empresas  Elanco e Minitube, respectivamente.

O primeiro dia oficial do evento abordou a temática,  “Doenças Importantes mas com Pouca Divulgação na Suinocultura”. O Professor do Curso de Pós Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Veterinária UFRGS, David Barcellos abriu o primeiro bloco de palestras no auditório principal com a palestra “Novos conhecimentos sobre a infecção por S. suis em suínos”. O S. suis é o agente patogênico mais comum em suínos quee atinge o trato respiratório e tonsilas. 

O Professor David Barcellos destacou a circulação, em todas as granjas, de S. suis patogênicos e não patogênicos. Além disso, Barcellos destacou as doenças que podem ser confundidas com a infecção por S. suis, são elas:

David Barcellos ressaltou a importância de manter uma baia hospital na granja para tratamento e controle da infecção, que sem tratamento pode causar a mortalidade de 20% do rebanho, conclui.

Dando sequência à programação do evento, a segunda palestra foi ministrada pelo Diretor do Laboratório de Referência Internacional para Diagnósticos de Actinobacillus pleuropneumoniae, o Professor Marcelo Gottschalk. Que destacou os tipos de infecção de A. pleuropneumoniae: 

 

A forma aguda da doença é caracterizada por febre, perda de apetite, dificuldade respiratória, tosse e em certos casos morte súbita, com espuma sanguinolenta nas cavidades nasais e/ou boca sendo observada em animais mortos, e hiperemia (cor avermelhada) na região do abdômen.

Os sintomas clínicos podem ser observados em qualquer idade, embora ocorram com maior frequência durante a engorda, menor frequência no período do desmame e raramente em animais adultos.

A doença aguda é relativamente fácil de diagnosticar, pois as lesões pulmonares são características, mas devem ser
confirmadas com o isolamento do agente causador, e estudos de sensibilidade podem ser realizados contra
diversos antimicrobianos.

A identificação do sorotipo (sorotipagem) permite o acompanhamento epidemiológico por sorologia (detecção de anticorpos).

Ao passo que, a forma crônica se manifesta com tosse ocasional e piora da conversão alimentar, com lesões pulmonares claras no frigorífico.

Nestes casos, o isolamento da bactéria dessas lesões crônicas é mais difícil. A melhor forma de fazer o diagnóstico é com a sorologia.

E por fim, Gottschalk abordou a forma de infecção subclínica que caracteriza-se pela ausência de lesões pulmonares, e é um dos aspectos mais perigosos da doença.

“Muitas granjas estão infectadas, mas o equilíbrio imunológico e o manejo adequado evitam a manifestação dos sinais clínicos,” ressalta Marcelo.

E assim como a forma crônica da doença, para a infecção subclínica a única forma de diagnóstico é por sorologia.

E para encerrar a temática de “Doenças Importantes mas com Pouca Divulgação na Suinocultura”, a Professora Núbia Macedo, professora da Universidade do Estado de Iowa, EUA ministrou palestra intitulada “Qual o papel da G. parasuis como patógeno primário e secundário de doenças em suínos?” destacando a doença de Glässer como um dos patógenos comumente isolados de amostras respiratórias e sistêmicas.

A transmissão doença de Glässer ocorre a partir do contato da matriz com o leitão. Outra via de infecção é quando animais de uma granja infectada são transportados para uma granja não infectada.

Quando animais de sorotipo virulento são transportados para uma granja que não possui sorotipo virulento.

Fonte: Redação SuínoBrasil.

 

 

 

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