Reprodução & Genética
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A utilização de altrenogest durante o período inicial da gestação pode contribuir na melhora da rentabilidade e bem-estar animal.
A hiperprolificidade da fêmea suína é uma característica resultante de anos de intensa seleção genética com o objetivo de incrementar o tamanho da leitegada, a qual impacta diretamente na rentabilidade do sistema produtivo suinícola e aumenta o número de leitões produzidos por porca/ano (Silva et al., 2016).
Porém, a acentuada seleção genética para hiperprolificidade resultou em:
Os quais são um sério problema econômico e de bem-estar animal para o sistema produtivo, representando cerca de 76% da mortalidade pré-desmame (Kirkden et al., 2013; Muns et al., 2016; Ji et al., 2017).
O período de peri-implantação, que compreende desde o décimo até o trigésimo dia de gestação, é de extrema relevância para indicadores reprodutivos de fêmeas suínas como número de leitões nascidos, homogeneidade da leitegada e peso ao nascimento.
Nota-se, portanto, que variações na taxa de crescimento (alongamento) dos conceptos podem resultar em variações no peso ao nascimento e/ou levar a uma menor capacidade de sobrevivência dos embriões menos desenvolvidos.
É durante o período de peri-implantação que a maior parte das mortes embrionárias ocorrem devido a deficiências que são atribuídas às funções uterinas ou a falhas no desenvolvimento apropriado do concepto. A estimativa é que a
morte embrionária em suínos pode chegar a 40% e cerca de dois-terços dessas perdas ocorrem entre o décimo e trigésimo dia da gestação (Bazer et al., 2012). Há diversas questões que estão relacionadas com a mortalidade embrionária precoce, havendo três principais períodos que ela pode ocorrer: