Brasil mantém liderança em competitividade com menor custo de produção da suinocultura O Brasil desponta como um dos países mais competitivos do mundo na produção de carne suína, graças ao seu baixo custo de produção. Essa foi a principal mensagem apresentada pelo economista Marcos Jank, primeiro palestrante do XIX Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, […]
Brasil mantém liderança em competitividade com menor custo de produção da suinocultura
O Brasil desponta como um dos países mais competitivos do mundo na produção de carne suína, graças ao seu baixo custo de produção. Essa foi a principal mensagem apresentada pelo economista Marcos Jank, primeiro palestrante do XIX Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, que acontece até a próxima sexta-feira (5).
De acordo com dados da Embrapa, apresentados por Jank, o custo brasileiro é mais baixo do que em países como Estados Unidos e Espanha, dois dos maiores players globais do setor. A diferença está, sobretudo, na base da nutrição animal. Enquanto China, Europa e África precisam importar grãos para viabilizar suas cadeias produtivas, o Brasil conta com abundância de milho e soja, elementos centrais para a alimentação dos suínos. Esse diferencial estratégico garante competitividade tanto no mercado interno quanto nas exportações.
Jank destacou ainda que a China segue como o maior produtor e consumidor mundial, com impressionantes 60 milhões de toneladas anuais de carne suína. A cultura alimentar chinesa, especialmente no sul do país, é fortemente baseada no consumo dessa proteína. Apesar disso, os custos mais elevados, devido à dependência de importação de grãos, colocam a produção brasileira em vantagem.
“Estamos em um momento positivo de relações de troca. O estudo mostra claramente que a produção nacional de suínos é mais eficiente, especialmente quando comparada aos Estados Unidos e à União Europeia”, reforçou o economista.
O XIX Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura reuniu um público altamente representativo da cadeia produtiva. Mais de 10 frigoríficos – incluindo a maior indústria de proteína do mundo – e cinco grupos do varejo marcaram presença ao lado de 12 presidentes do Sistema ABCS, suas três regionais e o conselho. Mulheres que lideram a suinocultura em mais de 15 estados, 10 empresas amigas da ABCS, além de companhias de genética, nutrição, sanidade, consultoria, equipamentos e tecnologia também se somaram ao encontro. O evento contou ainda com a participação do Sistema CNA/Senar, mais de 10 veículos de comunicação e um time de peso formado pelos mais renomados palestrantes nacionais e um convidado internacional. No total, foram mais de 300 lideranças do setor, reforçando a relevância estratégica do seminário para o futuro da suinocultura brasileira.
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