DEOXYNIVALENOL – Qual é o seu impacto sobre a saúde intestinal de suínos?
As micotoxinas são substâncias tóxicas resultantes do metabolismo secundário de cepas de fungos e vem ao longo dos anos trazendo inúmeras perdas para o setor agropecuário. Estes metabólitos são compostos orgânicos de baixo peso molecular e que causam depleção do sistema imune.
O crescimento e a proliferação dos fungos ocorrem preferencialmente em cereais como o
- milho,
- trigo,
- sorgo,
- cevada,
- amendoim e
- arroz
onde geralmente encontram um substrato altamente nutritivo para o seu desenvolvimento e, desta forma, alteram direta e indiretamente a qualidade dos cereais, influenciando negativamente algumas propriedades dos grãos (Castro, 2015).
Para um melhor entendimento e compreensão desses metabólitos, a atividade micotoxigência nos grãos deve ser analisada no contexto do ecossistema fúngico, onde as espécies do gênero Fusarium são agentes patogênicos comuns para as plantas em crescimento e produzem micotoxinas antes ou imediatamente após a colheita, e os gêneros Aspergillus e Penicillium são mais comumente observados como contaminantes durante a secagem dos cereais e são reconhecidos pela produção de toxinas de armazenamento.
O Brasil possui excelentes condições climáticas para o desenvolvimento da produção de grãos e também das micotoxinas, mas como a área territorial é extensa e o clima diferente de uma região para a outra, os fungos micotoxigênicos predominantes em uma região podem não ser os mesmos que prevalecem em outras partes do país (Fireman, 2016).
As principais micotoxinas podem ser divididas em três grupos:
- as aflatoxinas, produzidas por fungos do gênero Aspergillus;
- as ocratoxinas, produzidas pelo Aspergillus ochraceus e diversas espécies do gênero Penicillium<...