Distribuição ideal de ordem de partos em granjas suinícolas: Estratégias para maximizar produtividade
Reprodução & Genética
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Distribuição ideal de ordem de partos em granjas suinícolas: Estratégias para maximizar produtividade
A permanência da matriz suína no plantel, bem como o equilíbrio no estoque de animais por ordem de paridade, são fatores críticos para o sucesso produtivo e econômico dos rebanhos suínos modernos.
O desempenho máximo das porcas ao longo de sua vida produtiva na granja é obtido na terceira a quinta ordem de parto.
A partir do sexto ciclo produtivo, observa-se uma redução de desempenho, que representa o momento ideal para uma decisão técnica e econômica sobre a permanência ou a remoção da matriz do sistema.
Em geral, matrizes com sete ou mais partos são removidas devido à idade e ao desempenho produtivo decrescente, sendo que a paridade da matriz impacta diretamente o desempenho da leitegada.
A gestão da longevidade do plantel reprodutivo pode ser traduzida pela análise de vida útil média dos rebanhos. Plantéis que alcançam estabilidade apresentam baixos índices de descarte involuntário, o que permite decisões mais controladas sobre a permanência das matrizes no sistema.
Esse equilíbrio torna a produção mais rentável, pois os dias não produtivos das leitoas de reposição são diluídos ao longo de sua vida produtiva, reduzindo o custo final do suíno produzido. Destaca-se, ainda, a elevada produtividade das matrizes jovens contemporâneas, que têm alcançado, em média, mais de 14 leitões nascidos por parto — um excelente parâmetro para a seleção com foco na produtividade futura.
Embora a terceira ordem de parto seja reconhecida pela maior parte dos estudos como o ponto de recuperação do investimento financeiro feito na marrã de reposição, nem todas as matrizes atingem essa longevidade mínima.