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Diversidade microbiana intestinal de suínos e quadros de disenteria suína

Escrito por: Amanda Gabrielle de Souza Daniel - Médica Veterinária, MsC. e DsC em Patologia animal , Roberto M. C. Guedes - Professor da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais

Diversidade microbiana intestinal de suínos e quadros de disenteria suína

 

O trato gastrointestinal dos suínos abriga uma diversificada população de microrganismos que mantêm uma complexa interação com o hospedeiro (Isaacson e Kim, 2012).

Esta interação é proveniente de uma coevolução (Ley et al., 2006) resultante da simbiose entre as partes que permitiu a adaptação e coexistência de espécies no trato gastrointestinal (Dubos et al., 1965).

PAPEL DA MICROBIOTA ENTÉRICA

As funções exercidas e a estrutura dessas comunidades microbianas têm recebido uma atenção significativa ao longo de décadas, uma vez que cada vez mais estudos comprovam que um equilíbrio dessa microbiota possui influência no status de saúde de humanos e animais.

As principais funções da microbiota intestinal incluem:

 

–  Atividades metabólicas que resultam no melhor aproveitamento de energia e nutrientes absorvíveis,

–  Maturação do epitélio intestinal e sistema imune,

–  Proteção do hospedeiro contra a colonização de microrganismos patogênicos (Guarner e Malagelada, 2003).

Dentre as principais funções da microbiota gastrointestinal incluem a função protetora, a estimulação do sistema imune e regulação da resposta de hipersensibilidade (Berg, 1996; Moreau e Gaboriau-Routhiau, 1996; Taguchi et al., 2002; Bik, 2009).

Durante a maturação intestinal e do sistema imune em neonatos, a microbiota exerce função essencial no desenvolvimento de um sistema imunológico competente (Berg, 1996; Bik, 2009).

A interação entre microrganismo, epitélio e tecido linfoide associado ao intestino auxilia no desenvolvimento dos mecanismos de memória do sistema imune e na modulação da tolerância à colonização de microrganismos em mucosas (Moreau e Gaboriau-Routhiau, 1996).
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