Segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) acumularam entre janeiro e novembro deste ano 1,047 milhão de toneladas, e já superam as exportações totais realizadas nos doze meses de 2020, com 1,024 milhão de toneladas. A ABPA aponta alta de 11,29% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 940,9 mil toneladas.
Considerando apenas o mês de novembro, os embarques de carne suína totalizaram 79,3 mil toneladas, volume 9,4% menor que o exportado no mesmo período de 2020, com 87,5 mil toneladas.
A receita dos embarques de novembro chegou a US$ 170,6 milhões, saldo 15,9% menor que o registrado no décimo primeiro mês de 2020, com US$ 202,7 milhões.
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as médias mensais das exportações registradas entre janeiro e novembro de 2021 – de 95,2 mil toneladas e US$ 222,7 milhões – reforçam as expectativas de um ano positivo para o setor.
Principal destino das exportações em 2021, as vendas de carne suína para a China totalizaram 503,8 mil toneladas entre janeiro e novembro, volume 7,5% maior que realizado no mesmo período do ano passado. Outros destaques foram Chile, com 57,6 mil toneladas (+49%). Vietnã, com 40,2 mil toneladas (+2,6%), Uruguai, com 38,7 mil toneladas (+5,9%) e Argentina, com 32,4 mil toneladas (+89,9%).
“O crescimento das exportações para mercados relevantes e de maior valor agregado foi uma das tônicas do setor ao longo de 2021. Aumentamos volumes para o Japão – o segundo maior importador mundial de carne suína – e para os países da América do Sul. A perspectiva de incremento já no início de 2022 para a Rússia, parceira histórica, promete um ano de bom fluxo das exportações brasileiras de carne suína”, analisa o Diretor de Mercados, Luis Rua.