Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II
Há evidências de que marrãs bem preparadas entram no plantel de reprodução, apresentando longevidade satisfatória.
Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II
Maternidade e peso ao nascimento
A hiperprolificidade levou a um aumento na proporção de leitões de baixo peso ao nascer. O baixo peso ao nascimento apresenta efeitos negativos ao longo da vida produtiva do suíno. Dentre eles, podemos citar:
Na primeira parte do artigo “Função ovariana: estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte I” ressaltou-se a formação dos oócitos, desenvolvimento ovariano fetal, ciclo estral e o controle da função ovariana, bem como estratégias para a atingir a puberdade.
E nesta segunda parte do artigo serão abordados:
Em função da distribuição desequilibrada de nutrientes e energia entre os leitões na leitegada, o desenvolvimento dos órgãos reprodutores pode ser comprometido, pois são órgãos que têm baixa prioridade no que se refere à partição daqueles elementos. Assim sendo, o potencial genético reprodutivo pode ser negativamente impactado, afetando a foliculogênese e, consequentemente, a produção de leitões devido à diminuição do número de folículos selecionados.
Próximo ao final da lactação, a porca primípara merece especial atenção quanto à sua condição corporal, já que este período é crítico devido ao catabolismo lactacional. O desenvolvimento folicular e a uniformidade dos folículos são iniciados ao final do período de lactação e durante o intervalo entre o desmame e o estro. Embora possa haver populações de folículos de tamanho pequeno e médio durante a lactação, grandes alterações ovulatórias nos folículos só aparecem nos dias imediatamente anteriores à expressão do estro.
As fêmeas suínas retornam ao estro entre três e sete dias após a desmama. Fêmeas primíparas apresentam folículos de menor diâmetro antes da ovulação comparadas a porcas de ordem de parto de 4 a 7.
Além disso, foi demonstrado que primíparas com espessura de toucinho mais alta ao desmame apresentam menor intervalo desmame-estro. Esses dados evidenciam a importância da condição corporal das fêmeas para o desenvolvimento folicular.
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