Reprodução & Genética

Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II

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Dayanne Kelly Oliveira Pires

Dayanne Kelly Oliveira Pires

Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Professora - UFMG

Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida

Isadora Maria Sátiro de Oliveira

Isadora Maria Sátiro de Oliveira
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Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II

 Maternidade e peso ao nascimento

A hiperprolificidade levou a um aumento na proporção de leitões de baixo peso ao nascer. O baixo peso ao nascimento apresenta efeitos negativos ao longo da vida produtiva do suíno. Dentre eles, podemos citar:

  • Menor chance de sobrevivência até 72 horas de vida,
  • Maior tempo de permanência nas instalações para alcançar o peso de abate.

Na primeira parte do artigo “Função ovariana: estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte I” ressaltou-se a formação dos oócitos, desenvolvimento ovariano fetal, ciclo estral e o controle da função ovariana, bem como estratégias para a atingir a puberdade.

E nesta segunda parte do artigo serão abordados:

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  • Desenvolvimento folicular da matriz
  • Síndrome do segundo parto
  • Efeitos da nutrição e condição corporal na matriz
  • Importância do estresse no desenvolvimento folicular.

  • Desenvolvimento folicular da matriz

Próximo ao final da lactação, a porca primípara merece especial atenção quanto à sua condição corporal, já que este período é crítico devido ao catabolismo lactacional. O desenvolvimento folicular e a uniformidade dos folículos são iniciados ao final do período de lactação e durante o intervalo entre o desmame e o estro. Embora possa haver populações de folículos de tamanho pequeno e médio durante a lactação, grandes alterações ovulatórias nos folículos só aparecem nos dias imediatamente anteriores à expressão do estro.

As fêmeas suínas retornam ao estro entre três e sete dias após a desmama. Fêmeas primíparas apresentam folículos de menor diâmetro antes da ovulação comparadas a porcas de ordem de parto de 4 a 7.
Além disso, foi demonstrado que primíparas com espessura de toucinho mais alta ao desmame apresentam menor intervalo desmame-estro. Esses dados evidenciam a importância da condição corporal das fêmeas para o desenvolvimento folicular.

Função ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína




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