Ícone do site suino Brasil, informações suino

Genética de suínos no Brasil: o presente é genômico e o futuro é digital e verde

Genética de suínos no Brasil: o presente é genômico e o futuro é digital e verde

Com um crescimento médio de 7% ao ano entre 2017 e 2021, a produção brasileira de carne suína atinge novos recordes a cada ano, e ocupa a quarta posição no ranking mundial de produção e exportação de carne suína.

Genética de suínos no Brasil: o presente é genômico e o futuro é digital e verde

De acordo com o relatório anual da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, 2021), houve uma redução de aproximadamente 400 mil unidades no número de matrizes alojadas no Brasil entre 2010 e 2021, enquanto a produção de carne suína aumentou de 3,237 para 4,701 milhões de toneladas no mesmo período.

Os avanços em nutrição, ambiência, manejo, sanidade e melhoramento genético tornaram a suinocultura uma atividade de alta produtividade e cada vez mais eficiente.

De acordo com Lopes (2005), o melhoramento genético de suínos no Brasil teve início na década de 1970, com a importação de animais da Europa e da América do Norte. A ABCS construiu, naquela época, as Estações de Testes de Reprodutores Suínos (ETRS), as quais realizavam o teste de desempenho de machos provenientes das granjas de criadores de raça pura.

As ETRS possuíam pequena capacidade de teste, o que resultava em pequena intensidade de seleção e, consequentemente, em baixo ganho genético. Além disso, havia uma preocupação sanitária, visto que as ETRS recebiam animais provenientes de diversas granjas, com diferentes status sanitário (Lopes, 2005).

 

–  1980  –

A partir da década de 1980, passou-se a dar mais ênfase ao Teste de Granja (TG), que consistia na avaliação de machos e fêmeas, no próprio rebanho em que nasciam, o que fez com que as ETRS se tornassem obsoletas.

Nessa mesma época, grandes empresas, como Sadia (atual BRF) e Seara (atual Grupo JBS), Cooperativas (Coopercentral) e Companhias de Melhoramento passaram a dominar o mercado de comercialização de reprodutores suínos.

Com essa mudança, os programas de melhoramento passaram a adotar diferentes estratégias para coleta de dados e melhoramento do rebanho de suínos e a ampliar o número de características avaliadas.

PARA SEGUIR LENDO REGISTRE-SE É TOTALMENTE GRATUITO Acesso a artigos em PDF
Mantenha-se atualizado com nossas newsletters
Receba a revista gratuitamente em versão digital
CADASTRO
ENTRE EM
SUA CONTA
ENTRAR Perdeu a senha?

Genética de suínos no Brasil: o presente é genômico e o futuro é digital e verde

 

 

Sair da versão mobile