Influência materna no desenvolvimento da microbiota do leitão
Imagine microrganismos que atuam como órgãos independentes, moldando o destino do desenvolvimento fisiológico, o vigor do crescimento e até mesmo a sobrevivência dos leitões.
É nesse intrigante cenário que os microrganismos intestinais desempenham um papel tão fascinante e impactante. Na verdade, eles são os maestros por trás de atividades metabólicas vitais e, dessa forma, pesquisadores têm até mesmo comparado a atuação deles com a atuação de órgãos.
Mas a relação não para por aí!
A saúde intestinal emerge como um elo crucial, definindo o desempenho e a resiliência dos leitões. Em meio a um cenário desafiador de produção suína, surge a questão imperiosa:
Como melhorar a saúde intestinal dos leitões e conter as ameaças de infecções microbianas que rondam suas trajetórias?
No entanto, o reino dos microrganismos intestinais não é apenas preto ou branco, bom ou ruim. Eles são protagonistas multifacetados em uma trama complexa.
De um lado, são defensores da saúde, moldando sistemas imunológicos em desenvolvimento, desafiando invasores prejudiciais e competindo por território com bactérias nocivas.
Do outro, tornam-se rivais por nutrientes, desencadeando fermentações engenhosas de fibras e orquestrando sinfonias de vitaminas para nutrir seus hospedeiros.
A luta é real para os leitões recém-nascidos, cujos sistemas imunológicos ainda ensaiam seus primeiros acordes, cujo equilíbrio microecológico é um jogo de equilibrista e cuja jornada é permeada por desafios desencadeados pelo desmame. Esses animais são vulneráveis ao embate de microrganismos patogênicos, sobrecarregados pelo estresse e desfavorecidos por sistemas imunológicos em fase inicial.
PARA SEGUIR LENDO REGISTRE-SE É TOTALMENTE GRATUITO
Acesso a artigos em PDFMantenha-se atualizado com nossas newslettersReceba a revista gratuitamente em versão digital
CADASTRO
ENTRE EMSUA CONTA
ENTRAR
Perdeu a senha?
Influê...