Além da espécie suína, existe uma crescente importância dos equinos na ocorrência dessa enfermidade.
Patologia e Saúde Animal
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A enteropatia proliferativa suína (EPS) ou ileíte, é uma doença infectocontagiosa que acomete a espécie suína.
As lesões características da ileíte foram primeiramente descritas no ano de 1931, porém a etiologia dessa doença ficou desconhecida até o ano de 1974, quando conseguiram visualizar o agente etiológico por imunofluorescência e microscopia eletrônica e a partir de então, foi possível realizar o isolamento do agente e preencher o postulado de Koch, reproduzindo experimentalmente a doença na espécie alvo. No mesmo ano, foi realizada a classificação do agente etiológico da enterite proliferativa.
Foi descrito que a bactéria pertencia a classe Proteobacteria. Posteriormente, foi possível determinar que o agente pertencia a família das desulfovibrionaceas, sendo denominada Lawsonia intracellularis.
Apesar de existirem relatos do acometimento dessa enfermidade em várias espécies de animais, a espécie suína possui maior importância, devido ao maior impacto que a doença causa sobre o sistema de produção.
Além da espécie suína, existe uma crescente importância dos equinos na ocorrência dessa enfermidade.
Gabardo et al (2017) demonstraram que camundongos expostos às fezes frescas de suínos infectados por L. intracellularis podem se infectar e eliminar o agente nas fezes, e que suínos expostos a fezes de camundongos positivos para L. intracellularis se infectam e apresentam a forma subclínica da doença. Esse trabalho indicou que camundongos são capazes de se infectar, eliminar o agente nas fezes e serem, portanto, hospedeiros e fontes de infeção para suínos susceptíveis.
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