A alta variabilidade no peso ao nascimento dos leitões tornou-se uma constante nos programas de seleção genética para fêmeas suínas de alto desempenho. A produção de leitegadas maiores leva a um menor peso médio ao nascimento, aumentando o número de leitões nascidos com peso inferior a 1kg.
O baixo peso ao nascer é considerado um impacto negativo no crescimento dos leitões, o que se traduz em um aumento do risco de mortalidade.
A importância da condição corporal da fêmea suína
É fundamental identificar os mecanismos fisiológicos e bioquímicos responsáveis pela variação do peso ao nascer da leitegada e pela otimização da nutrição materna para suportar as necessidades de crescimento e desenvolvimento de todas as estruturas que abrangem a gestação.
A demanda energética da matriz suína durante a lactação é alta, principalmente nas marrãs, pois devem manter o crescimento corporal e a produção de leite paralelos. Com reservas de gordura limitadas, as porcas podem ter um efeito negativo na reprodução.
Em fêmeas primíparas, a perda substancial de reservas corporais durante a lactação demonstrou ter efeitos negativos em algumas funções reprodutivas:
O período de reprodução em porcas está associado a elevação das necessidades energéticas, especialmente durante o terço final da gestação e durante a lactação.
Nestes períodos, o consumo voluntário de alimentos na maioria das vezes é insuficiente para satisfazer os nutrientes necessários à manutenção e lactação, levando à mobilização das reservas de gordura e proteína.