Influenza Suína em foco: integração entre vigilância, diagnóstico e vacinas autógenas.
A Phibro Saúde Animal promoveu um debate técnico sobre influenza suína, com a presença do Dr. Jeremy Pittman (Smithfield, EUA) e da Dra. Heloiza Irtes (Phibro).
Influenza Suína em foco: integração entre vigilância, diagnóstico e vacinas autógenas.
No estúdio agriNews Play — iniciativa da suínoBrasil e estúdio oficial do 21º Congresso Nacional da Abraves — a Phibro Saúde Animal promoveu um debate técnico sobre influenza suína, com a presença do Dr. Jeremy Pittman (Smithfield, EUA) e da Dra. Heloiza Irtes (Phibro). O encontro destacou como monitoramento contínuo, vacinas alinhadas às cepas de campo e diagnóstico assertivo são pilares para reduzir perdas e garantir previsibilidade sanitária.
Segundo a Dra. Heloiza, o vírus da influenza “segue entre os principais patógenos primários da suinocultura brasileira”, com impacto direto sobre a saúde respiratória , ganho de peso, dias de alojamento até o abate e custo sanitário. A vigilância, portanto, deixou de ser um diferencial e passou a ser condição básica para melhorar o controle sanitário dos rebanhos.
“A introdução de fêmeas de reposição é o principal risco de entrada de doenças no plantel. É preciso cuidado com a origem, imunização prévia e protocolos vacinais robustos”, enfatiza.
O Dr. Pittman, que lidera as estratégias sanitárias na Smithfield e integra conselhos de vigilância nos EUA, reforçou a importância do sequenciamento genético e da atualização constante das vacinas autógenas.
“O segredo está em entender a diversidade dos isolados no seu sistema e reagir rápido. Uma vacina desatualizada pode perder eficácia em pouco tempo. Por isso, o programa de vigilância deve ser contínuo — antes e depois da aplicação”, explica.
Assista a entrevista completa:
Vacinas autógenas e monitoramento pós-imunização
No Brasil, a produção de vacinas autógenas segue regulamentação do MAPA, garantindo rastreabilidade e segurança. A Phibro acompanha desde a coleta dos materiais para diagnóstico até a aplicação da vacina em campo, monitorando a variabilidade genética viral e performance pós-vacinal. “O sucesso depende da escolha correta e precisa dos vírus que comporão a vacina autógena e manter o monitoramento ativo. Só assim a vacina permanece eficaz e adaptada à granja”, complementa Heloiza.
Reposição e maternidade: pontos críticos
A fase de reposições e maternidades são críticas para o controle de influenza. Para Pittman, “um plantel de matrizes bem vacinado, com imunização adequada e isolados protetores, reduz drasticamente a prevalência em leitões ao desmame”. O indicador de sucesso é objetivo: queda da detecção viral nos leitões ao desmame .
No campo, Heloiza reforça que “a leitoa precisa entrar imunizada no plantel reprodutivo ”. O alinhamento entre granja de origem, equipe técnica e cronograma vacinal é essencial para evitar desequilíbrios e novas introduções virais.
Assista a entrevista completa:
Caminho para controle consistente
O consenso entre os especialistas é que não há solução isolada. A efetividade depende da integração entre biosseguridade, imunização e vigilância.
“A influenza é um vírus mutável e persistente. Controlar exige reconhecer o problema, medir o impacto e responder com ciência e constância”, resume o Dr. Pittman
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