Made in Brazil: a carne suína avançando no mundo

Os mais jovens que atuam na moderna suinocultura do Brasil dos dias atuais, talvez pouca ideia façam da trilha desbravada pelos pioneiros do setor para alcançarmos as atuais conquistas da cadeia produtiva. Eu mesmo, que atuo no setor, praticamente desde o início da minha carreira, em meados da década de 2000, apenas tenho por relato o que foi a construção dos alicerces deste setor.
Hoje, somos o quarto maior produtor e exportador mundial da proteína, e nos destacamos como um dos principais fornecedores de diversos dos maiores e mais exigentes mercados globais, como a China, o Japão, a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
MERCADO MUNDIAL DE CARNE SUÍNA (mil ton)
Made in Brazil: a carne suína avançando no mundo
Nos anos 2000, por exemplo, éramos exatamente metade do que somos atualmente. Nossa produção era de pouco mais de 2,5 milhões de toneladas. Hoje, nossos volumes anuais de produção superam a casa de 5,1 milhões de toneladas anuais (dados de 2023), em recordes consecutivos de produção, com pontuais oscilações negativas. Nessa mesma toada, o consumo da proteína cresceu de forma sustentada na preferência da população brasileira, à medida que velhos mitos acerca especialmente da sanidade do produto foram substituídos pelo reconhecimento de sua qualidade e a adoção em dietas focadas exatamente em saudabilidade.
De um consumo per capita anual de pouco mais de 11 quilos vinte anos atrás, chegamos ao patamar mais recente de 18,3 quilos per capita. Mas o grande destaque desse século, definitivamente, foi a ampliação da presença internacional da carne suína brasileira.

Em 1996, a suinocultura nacional embarcou pouco menos de 60 mil toneladas.
Quatro anos depois, no ano 2000, saltamos para 127 mil toneladas exportadas. Apesar do crescimento expressivo, os embarques representavam menos de 8% da produção nacional. A cultura exportadora brasileira começava a aflorar naquele momento.
Em 2005, alcançamos o patamar de 625 mil toneladas exportadas. Superamos o índice de 20% de embarques sobre o total produzido – um marco importante para o período.

Foi um dos mais notórios momentos do “efeito Rússia” sobre as exportações de carne suína do Brasil. De fato, o país euroasiático foi o grande propulsor da mudança de patamar de nossas exportações e, em determinados momentos, chegou a representar mais de 60% das vendas internacionais de nossa carne suína naquele período subsequente.
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