Presidente do Sindicarne alerta que será difícil repetir os mesmos resultados em 2025 José Antônio Ribas Júnior, presidente do Sindicarne (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina), destaca que os recordes de volume e receita das exportações de carnes em 2024 são resultado da coordenação entre agroindústrias, produtores rurais e […]
Presidente do Sindicarne alerta que será difícil repetir os mesmos resultados em 2025
José Antônio Ribas Júnior, presidente do Sindicarne (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina), destaca que os recordes de volume e receita das exportações de carnes em 2024 são resultado da coordenação entre agroindústrias, produtores rurais e os governos estadual e federal. Segundo ele, essa colaboração foi determinante para que Santa Catarina alcançasse o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1997, com:
Segundo Ribas, esse sucesso foi construído apesar de um cenário inicial desafiador, marcado por resultados abaixo do esperado em 2023, instabilidades no segmento de suínos e adversidades como os impactos climáticos no Rio Grande do Sul e o caso da doença de Newcastle, que trouxe suspensões em mercados.
“Todo este contexto foi pano de fundo para um setor que segue seu compromisso com a qualidade, competitividade e sustentabilidade, com ciência e competência na produção”, ressalta o dirigente.
Embora o ano recém-encerrado tenha sido de conquistas, Ribas alerta que será difícil repetir os mesmos resultados em 2025. Ele destaca que o cenário global traz incertezas, especialmente com as possíveis mudanças no comércio internacional decorrentes da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos.
“Cabe a nós ficarmos atentos para mitigar riscos e maximizar oportunidades. Alimentos não devem ter barreiras, e podemos reforçar parcerias com todos os mercados.”
No Brasil, o presidente do Sindicarne aponta como prioridade a necessidade de o governo controlar os juros, que têm inibido os investimentos no setor produtivo. Por outro lado, ele destaca a estabilidade esperada nas cotações de grãos, com uma safra projetada de 322 milhões de toneladas, como um fator positivo para 2025.
“Ainda assim, o momento é de cautela. Devemos focar na produtividade, eficiência e qualidade para manter nossa posição de liderança no mercado global”, recomenda Ribas.
A COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que será realizada em 2025, também é vista como uma chance de reforçar a imagem do agronegócio catarinense no cenário internacional.
“Somos aderentes às agendas de sustentabilidade, ESG e demais compromissos que garantem a viabilidade do planeta. Nosso agro pode mostrar que vem fazendo sua parte, o que será essencial para conquistar os clientes de amanhã”, afirma Ribas.
Ele acredita que a sustentabilidade será um diferencial competitivo cada vez mais relevante, e o setor deve aproveitar a oportunidade para consolidar sua posição como referência em práticas sustentáveis e responsáveis.
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Marco regulatório que moderniza a produção
Amanda BarrosEstudo demonstra economia de 69% ao reduzir uso de antimicrobianos na prevenção de Enteropatia Proliferativa Suína
Adriano Norenberg Arlei Coldebella Ivan Bianchi Jalusa Deon Kich Marco Aurélio Gallina Monike Willemin Quirino Rafael Frondoloso Yuso Henrique TutidaPork Pinnacle retorna a Curitiba
Reconhecimento sanitário abre caminho, e São Paulo inicia exportação de carne suína em 2025
Valdomiro Ferreira JuniorComo a saúde intestinal pode impactar a saúde respiratória dos suínos via eixo microbiota-intestino-pulmão?
Pedro Henrique Pereira Sibely Aiva Flores Vinícius de Souza CantarelliTecnologia, dados e decisões: o que realmente interessa na nova era da suinocultura
Priscila BeckImpacto das micotoxinas na longevidade, saúde e produtividade de matrizes suínas
Gefferson Almeida da Silva José Paulo Hiroji Sato Jovan SabadinEficiência operacional com o uso da Inteligência Artificial
Leonardo Thielo de La Vega Verônica PachecoGranja e Fábrica de Rações: uma relação de cliente e fornecedor
Diogo Lima GoulartConstruindo um protocolo de sustentabilidade para a suinocultura brasileira – Parte II
Everton Luís KrabbeA fibra insolúvel na dieta da fêmea suína gestante como estratégia para mitigação da fome e garantia do desempenho – Parte II
Danilo Alves Marçal Ismael França Jaira de Oliveira Luciano Hauschild