Para ler mais conteúdos de SuínoBrasil 3º Trimestre 2022

As infecções por Salmonella são prevalentes em populações de suínos há décadas. Quase todos os rebanhos suínos estão infectados com pelo menos um dos mais de 2.500 sorotipos diferentes de Salmonella.

No campo, encontramos desde animais com infecção subclínica até aqueles com reduções significativas de desempenho, além de impacto na mortalidade. Outra preocupação são os desafios com a contaminação de carcaças no frigorífico.

Apesar de ser um patógeno muito conhecido na suinocultura, o seu controle ainda é um grande desafio. Em parte, isso se deve a maior incidência de um sorotipo específico, a Salmonella typhimurium monofásica (I4,[5],12:i:-), o qual aumentou consideravelmente nos últimos anos (Figura 1).

Figura 1: Percentual de Salmonella typhimurium e 4,[5],12:i:- nos isolados do sorogrupo B de Salmonella, identificados de casos clínicos de suínos no Iowa State Veterinary Diagnostic Laboratory de 2008 a 2017 (Naberhaus et al., 2019).

A Salmonella monofásica é uma variante de Salmonella typhimurium que emergiu como o sorovar predominante nos isolados de casos clínicos na população suína dos EUA. Esse sorotipo vem atraindo a atenção de todo o mundo, não apenas pela sua prevalência em suínos, mas também por ser uma ameaça à saúde pública e resistência a antimicrobianos.

No Brasil, a IN 60 de 2018 estabeleceu padrões biológicos, bem como o plano de amostragem e periodicidade das análises nos frigoríficos, visando o controle da salmonelose.

Ao observarmos a alta prevalência de Salmonella encontrada nos planteis brasileiros (Figura 2) e as metas de monitoramento nos frigoríficos imposta pela IN 60, faz-se necessário que se adote novas medidas para o controle deste agente a campo.

Figura 2: Estudos realizados no Brasil mostrando a prevalência de Salmonella do rebanho suíno.

Entre as principais medidas de controle para a salmonelose, a melhora da saúde intestinal, a redução da carga contaminante e vacinação possuem destaque. A Boehringer Ingelheim está constantemente fazendo pesquisas para determinar as melhores formas dos seus produtores combaterem as ameaças emergentes.

Neste sentido, a empresa realizou recentemente um estudo para determinar se a vacina Enterisol Salmonella T/C® confere proteção contra isolados de Salmonella sorovar monofásica.

 

O estudo avaliou suínos na creche (26 dias de vida, por 42 dias) em três grupos de tratamento diferentes:




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