Swine Day 2025 reforça a missão que o tornou referência: encurtar o caminho entre a pesquisa acadêmica e a aplicação no campo
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No dia 13/11, o Swine Day mantém o formato que o consolidou: divulgação direta de resultados de pesquisa gerados no último ano, antes mesmo da publicação científica. Serão cerca de 22 projetos, cobrindo nutrição, sanidade, reprodução e manejo — sempre com foco no que muda processo, indicador-chave e margem. Duas palestras-âncora completam a programação:
Monitoria sanitária em rebanhos suínos (Iowa State University): desenho de estratégias de vigilância de baixo custo, amostragens fáceis de coletar e priorização de riscos para ganhar velocidade de resposta.
Ferramentas analíticas para tomada de decisão (Iowa State University): modelagens e métodos práticos para transformar o “mar de dados” da suinocultura em escolhas de alto impacto (sanidade, lotação, fluxo, retorno econômico).
O evento também funciona como ponte de inovação. Segundo Ulguim, a dinâmica de apresentar resultados aos decisores das agroindústrias e fornecedores estimula novos projetos e acelera ajustes de manejo. Ele cita como exemplo uma linha de pesquisa em antígenos de micoplasma em parceria com a biotecnologia da UFRGS e uma empresa farmacêutica, orientada a novas vacinas. Há, ainda, estudos sobre revisão de rotinas e engenharia de processos que, ao serem discutidos com quem opera o dia a dia, ganham tração prática.
A participação segue um modelo enxuto e imersivo. O Swine Day é um projeto de extensão da UFRGS, com vagas limitadas (aprox. 140) para preservar o formato de imersão na universidade. As empresas ingressam via programa Parceiro SetSuí; a seleção de trabalhos inclui, além da produção interna da UFRGS (cerca de 40 projetos/ano em diferentes programas de pós-graduação), colaborações com IFC, UFPel, Cvale, Embrapa Suínos e Aves, entre outras instituições. A procura cresceu a ponto de exceder a capacidade atual, e a organização já estuda ampliar espaço sem perder a proximidade academia–indústria que é marca do encontro.
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Por que essa curadoria importa para a granja? Porque encolhe o tempo entre “descobrir” e “fazer”. Erradicação de micoplasma, monitoria barata que funciona, e análise de decisão com dados que a granja já tem são alavancas que melhoram conversão de ração, reduzem perdas respiratórias, estabilizam lotes e protegem caixa. Como resume Ulguim, o Swine Day existe para que evidência vire rotina:
“Trazer a ciência na dose certa, do jeito que cabe no calendário e fecha a conta.”
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