Acrismat realizará em dezembro o 3º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso

• Nanotecnologia a partir de resíduos,
• Biogás e
• Critérios técnicos para o licenciamento ambiental da suinocultura.

O presidente da Acrismat, Frederico Tannure Filho, destaca a importância do simpósio para o desenvolvimento da suinocultura no estado, e para trazer informações atualizadas aos produtores e profissionais que trabalham com a suinocultura.

“Pelo terceiro ano consecutivo a associação se propõe a realizar o evento, que é gratuito e tem objetivo de trazer novidades que podem ajudar no desenvolvimento da suinocultura em nosso estado. Mais uma vez vamos contar com palestras de pessoas que são referência no segmento e que podem contribuir para o crescimento da atividade aqui em Mato Grosso”, pontua.

Em breve serão abertas as inscrições para o evento bem como será divulgada a programação completa do simpósio.

• A Acrismat

As primeiras granjas tecnificadas produtoras de suínos em Mato Grosso datam do início da década de 90 e foram construídas com o objetivo de agregar valor aos grãos produzidos na região. Mas somente a partir da criação do Programa Granja de Qualidade, em 1995, regulamentado em 1996, que a criação de suínos teve um salvo de desenvolvimento.  O objetivo, do programa, que deu origem a produção de suínos em MT, era agregar alta tecnologia atenta aos preceitos de Qualidade Total.

No Brasil, a soja e o milho são os principais produtos agrícolas que embasam a alimentação dos suínos.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, Sedec, de 2022, Mato Grosso é o maior produtor de soja, milho, algodão e bovino do país. Juntas as quatro commodities são responsáveis por 93,5% do valor bruto arrecadado no Estado.

Para produção de suínos Mato Grosso tem excelente nível sanitário, boa oferta de energia, infra-estrutura de transporte e logística em consolidação, política ambiental exigente e bem fundamentada, o que conduz a sustentabilidade das operações.

Mato Grosso é um dos poucos estados do Brasil onde o modelo de produção da suinocultura independente ainda é predominante. Segundo dados da Associação dos Criadores de Suínos do Estado, atualmente 60% das cerca de 140 mil matrizes, ou 85 mil matrizes, estão nas mãos de produtores independentes, enquanto 40% (55 mil) estão com suinocultores integrados.