Carne suína ganha espaço no atacado com diferença de preço histórica em relação à bovina, aponta Cepea
Movimento reforça a competitividade da carne suína, especialmente em um cenário econômico em que o consumidor busca alternativas mais acessíveis para manter o consumo de proteínas.
Carne suína ganha espaço no atacado com diferença de preço histórica em relação à bovina, aponta Cepea
A carne suína tem se destacado no mercado atacadista da Grande São Paulo em 2025, graças à crescente diferença de preços em relação à carne bovina. Um levantamento recente do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Universidade de São Paulo, revelou que a disparidade nos valores da carcaça especial dos dois tipos de carne cresceu cerca de 10% ao longo deste ano. As informações são do portal R7.
De acordo com o estudo, essa diferença atingiu R$ 9,47 por quilo em 2025 — o maior valor registrado desde 2022, quando a desigualdade chegou a impressionantes R$ 12,64 por quilo. O movimento reforça a competitividade da carne suína, especialmente em um cenário econômico em que o consumidor busca alternativas mais acessíveis para manter o consumo de proteínas.
O portal R7 destaca que essa vantagem de preço da carne de porco sobre a bovina se manteve estável nos últimos meses, com a diferença girando consistentemente em torno dos R$ 9 por quilo. Essa constância tem reforçado a atratividade da carne suína tanto para consumidores quanto para comerciantes do setor de alimentos, impactando diretamente as estratégias de compra e venda no atacado.
Além do fator preço, especialistas apontam que a carne suína tem ganhado maior aceitação no mercado brasileiro, com melhorias significativas nos padrões de qualidade e segurança alimentar. Isso tem ajudado a quebrar antigos preconceitos em relação ao consumo da proteína, ampliando sua presença nas mesas das famílias e nos cardápios de estabelecimentos comerciais.
O portal ainda observa que, embora a carne bovina continue sendo uma das preferidas do brasileiro, sua volatilidade de preços e maior custo por quilo têm favorecido a migração gradual para outras opções. Com isso, a carne suína consolida-se como uma alternativa viável e competitiva, especialmente em tempos de instabilidade econômica e inflação de alimentos.
Carne suína ganha espaço no atacado com diferença de preço histórica em relação à bovina, aponta Cepea | Fonte: Portal R7
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Colibacilose pós-desmame: Quando a comensal se torna patogênica
Izabel Cristina Tavares Ygor Henrique de Paula
Riscos ocultos na ração: O impacto da zearalenona na fertilidade suína
Cândida Azevedo
Saúde dos cascos da fêmea suína
Ton Kramer
MaxiDigest® Swine: Nutrição de Alta Performance para Suínos
Fernando Augusto Souza
Aurora Coop além do Brasil: os bastidores da internacionalização com Neivor Canton
Neivor Canton Priscila Beck
Avaliação do uso de Flavorad RP® em granja comercial: efeito sobre o desempenho reprodutivo
Beiser Montaño Diego Lescano Ronald Cardozo Rocha Sandra Salguero
Uso de DDGS na nutrição de suínos: potencial nutricional e impactos no desempenho animal
Alex Maiorka Brenda Carolina P. dos Santos Juliane Kuka Baron Maria Letícia B. Mariani Simone Gisele de Oliveira
Influenza Aviária: Qual a ameaça para a suinocultura brasileira?
Janice Reis Ciacci Zanella
O uso de fitobióticos na produção de suínos
Geferson Almeida Silva José Paulo Hiroji Sato Jovan Sabadin Lucas Piroca
Qualidade do ar em granjas de suínos
Cristiano Marcio Alves de Souza Filipe Bittencourt Machado de Souza Jéssica Mansur S. Crusoé Leonardo França da Silva Victor Crespo de Oliveira
ABCS lança manual de bem-estar que aproxima a legislação da realidade nas granjas
Charli Ludtke Nina M de Oliveira Priscila Beck
Tecnologia europeia de liberação dirigida de zinco chega ao Brasil, adaptada às dietas e desafios locais
Juliana Réolon Pereira Priscila Beck Zoé Garlatti
Intestino saudável, granja lucrativa: os pilares da nova suinocultura
Cândida Azevedo
