Aminoácidos funcionais são definidos como aqueles que regulam as principais vias metabólicas para melhorar a saúde e o desenvolvimento.
 
A demanda por produtos de origem animal é impulsionada pelo crescimento demográfico e melhoria da renda da população. Estima-se que até 2030 a população e o consumo mundial de carne suína per capita irão aumentar em torno de 1,2% (FAO, 2020; OECD, 2021). Nesse cenário de expansão, a intensificação da produção animal, associada às condições climáticas (Fraga et al., 2019), densidade de alojamento (Almeida et al., 2020) e o grau de higiene das instalações (Chatelet et al., 2018), constantemente expõe os animais a diferentes condições de desafio sanitário.

As altas temperaturas e umidade relativa geralmente observadas em regiões tropicais e subtropicais, favorecem a proliferação e disseminação de vetores e/ou patógenos, resultando em maior pressão patogênica no ambiente (Campos et al., 2017).

Adicionalmente, existe uma crescente demanda para reduzir a utilização de medicamentos de forma a permitir o desenvolvimento de sistemas sustentáveis de produção animal.
O uso de antibióticos, por exemplo, foi associado a uma maior pressão de seleção de bactérias resistentes com sérios riscos para a saúde humana e animal (Pakpour et al., 2012) levando alguns países a proibirem seu uso como promotores de crescimento na ração.
Neste contexto, pressupõe-se que os animais de produção estarão cada vez mais expostos aos desafio sanitários.
Respostas metabólicas e fisiológicas de suínos em condições de desafio sanitário
As barreiras químico-mecânicas são a primeira proteção dos animais contra patógenos. Estas incluem a pele, pH estomacal, secreção de enzimas e muco (Riera et al., 2016). Como resposta a maior produção de muco, são observados aumento na exigência de treonina (Tre; Ospina-Rojas et al., 2014), principal aminoácido (AA) constituinte das mucinas intestinais e imunoglobulinas (Ceron et al., 2016).
Adicionalmente, um dos sinais clínicos em quadros de infecção e inflamação é febre.
Nestas condições, citocinas pró-inflamatórias como interleucinas (IL) IL-1, IL-6 e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) atuam como citocinas pirogênicas e estimulam a síntese de prostaglandina E2, que é o mediador central da resposta febril (Netea et al., 2000).
Em seguida, a resposta imunológica pode ser desencadeada por dois mecanismos de defesa (imunidade inata e a adquirida) que são influenciados pela natureza do estímulo e pelos estados imunol...

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