21 ago 2025

“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz Amanda Pimenta, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

Amanda Pimenta foi uma das debatedoras do painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC).

“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz Amanda Pimenta, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

“Avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína”, diz Amanda Pimenta, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC

A hiperprolificidade das fêmeas suínas tem sido um dos principais vetores de produtividade, eficiência e rentabilidade na suinocultura. Quanto mais leitões uma matriz desmama ao longo da vida, menor o custo por animal e maior a competitividade.

O rápido avanço da genética, porém, coloca o tema sob nova perspectiva. Mais do que a capacidade reprodutiva, é preciso garantir que a fêmea tenha condições de sustentar o bom desenvolvimento da leitegada. Esse desafio exige integração entre genética, manejo, nutrição e ambiente.

Essa foi a mensagem central apresentada por Amanda Pimenta Siqueira, gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC, no painel “Hiperprolificidade: como a genética está trabalhando para que o potencial genético aconteça no campo”, realizado durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC).

Visão sistêmica e integrada

Segundo Amanda, a genética tem papel determinante nesse cenário. Apoiada em investimentos contínuos em pesquisa e seleção, ela prioriza características como peso ao nascimento, sobrevivência até o desmame e habilidade materna, resultando em matrizes mais produtivas e também mais exigentes.

O acelerado progresso genético das fêmeas suínas, porém, coloca a hiperprolificidade sob novo foco. “O avanço genético exige um novo olhar sobre a fêmea suína. Elas mudaram, estão mais produtivas, mais exigentes e demandam um acompanhamento cada vez mais próximo e criterioso”, explica Amanda.

De acordo com ela, as práticas de manejo, nutrição e ambiência que funcionavam no passado já não dão conta de extrair todo o potencial das fêmeas de genótipo moderno. Hoje, é necessário atender a um novo conjunto de exigências.

“A estrutura das granjas, a qualidade da ambiência, a formulação das dietas, a oferta de água, o conforto térmico e, principalmente, a capacitação das equipes precisam estar alinhados com esse novo perfil”, afirma. “A hiperprolificidade deve deixar de ser vista apenas como um atributo genético e passar a ser considerada uma estratégia integrada entre diferentes áreas na produção suinícola. Só assim é possível transformar o potencial genético em resultados no campo”, conclui.

Fonte: Comunicação Agroceres PIC

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