Deficiência de ferro em suínos: Patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, controle e tratamento
Nutrição e Alimentação
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Deficiência de ferro em suínos: Patogenia, sinais clínicos, diagnóstico, controle e tratamento
O ferro (Fe) é um mineral importante para as funções vitais do organismo, especialmente em animais em crescimento e sua distribuição no corpo pode ser dividida em:
Um leitão nasce com reservas limitadas de Fe (50 mg Fe) e a necessidade diária de Fe durante as primeiras semanas de vida é de cerca de 7-10 mg. O leite da porca, no entanto, fornece ao leitão apenas aproximadamente 1 mg de Fe por dia.
Um fornecimento precoce de Fe aos leitões lactentes é, portanto, essencial para sua sobrevivência. Sem suplementação de Fe, os leitões lactentes desenvolvem anemia 10 a 14 dias após o nascimento.
A alta intensidade de crescimento torna os suínos mais propensos à anemia por deficiência de Fe em comparação com outros animais de produção.
Durante a primeira semana, um leitão duplica o seu peso de 1,5 para 3 kg e, ao mesmo tempo, o volume plasmático aumenta em 30%.
Os leitões, normalmente, atingem quatro a cinco vezes o peso ao nascer ao final de três semanas e oito vezes o peso ao nascer ao final de oito semanas de vida. Quanto mais intensa for a taxa de crescimento do leitão, maior será o risco de os leitões se tornarem deficientes em Fe e anêmicos.
A quantidade de Fe absorvida pelos leitões a partir do colostro e do leite apresenta grande variabilidade entre porcas. O consumo de leite de um leitão varia entre 0,5-1 l por dia. O teor de Fe no leite das porcas varia de 0,2 a 4 mg/l e o leitão pode absorver 60 a 90% do Fe do leite.