Do campo à mesa: o que é o selo SIF presente em alimentos de origem animal?
Entenda o papel do Serviço de Inspeção Federal na garantia da segurança dos alimentos da população brasileira e mundial.
Do campo à mesa: o que é o selo SIF presente em alimentos de origem animal?
Criado em 1915, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) é um serviço de regulação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que faz o acompanhamento oficial da qualidade de produtos de origem animal comestíveis, por meio de procedimentos de inspeção e fiscalização das atividades realizadas pelas indústrias de produtos de origem animal. Embora seja comum encontrar o selo SIF em produtos comprados em atacados e varejos, sua atuação se estende para além das prateleiras dos supermercados.
Na definição de “produtos de origem animal” se enquadram carnes, leite, ovos, mel, pescados, dentre outros. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o selo do SIF é um requisito para aprovação da rotulagem destes produtos que são destinados a consumo humano e que são fabricados por indústrias que realizam comércio interestadual ou exportadoras.
Agindo, atualmente, de acordo com os 542 artigos presentes no Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), o selo do SIF nas embalagens de alimentos significa que aquele produto é seguro para ser consumido. Isso significa que cada etapa, desde a matéria-prima até a expedição do produto rotulado, é cuidadosamente monitorada, minimizando riscos e certificando a qualidade final.
As indústrias são consideradas pontos estratégicos de monitoramento do SIF, seja de forma direta, quando há abate de animais no local, ou de forma indireta, quando são produtos derivados de animais, como leite, mel, ovos, dentre outros. O médico veterinário e auditor do SIF José Márcio Luiz Gomes aponta que essa vigilância sobre as indústrias traz ainda mais benefícios, como uma maior oferta de produtos de origem animal.
“De um ponto de vista de abastecimento, por atuar em tal ponto estratégico, a atuação indireta do SIF como parte dos programas de vigilância epidemiológica de doenças animais também contribui para o aumento na disponibilidade de alimentos, pois com mais animais vivos e saudáveis há maior fonte de produtos de origem animal”, explicou.
Os produtores também são beneficiados ao conseguir o registro de sua empresa no Serviço de Inspeção Federal. Por ter uma visibilidade internacional, descrito como “uma das marcas mais reconhecidas no mundo” pelo Anffa Sindical, ao obter o registro SIF, os produtos brasileiros de origem animal têm sua exportação facilitada para os mais de 140 países que possuem relações comerciais com o Brasil.
Para obter o registro do SIF, os estabelecimentos interessados devem seguir os procedimentos previstos na Portaria 393, de 09/09/2021, e que estão disponíveis no site do Mapa. Após isso, a empresa irá passar por um rigoroso processo dividido em etapas. Neste, estão incluídos o depósito da documentação exigida, avaliação e aprovação pela fiscalização, vistoria in loco do estabelecimento e, por fim, a concessão do registro.
Conforme o Anffa Sindical, as empresas com selo SIF podem ser classificadas dentro das seguintes áreas de atuação:
Inscreva-se agora para a revista técnica de suinocultura
AUTORES
Insensibilização de suínos: os diferentes métodos e suas particularidades
Luana Torres da RochaComo a via êntero-mamária nas matrizes suínas modula a microbiota dos leitões?
Pedro Henrique Pereira Roberta Pinheiro dos Santos Vinícius de Souza Cantarelli Ygor Henrique de PaulaUso do sorgo na alimentação de suínos
Ana Paula L. Brustolini Ednilson F. Araujo Fabiano B.S. Araujo Gabriel C. Rocha Maykelly S. GomesFornecimento de ninho: muito além do atendimento à instrução normativa
Bruno Bracco Donatelli Muro César Augusto Pospissil Garbossa Marcos Vinicius Batista Nicolino Matheus Saliba Monteiro Roberta Yukari HoshinoFunção ovariana: Estabelecendo a vida reprodutiva da fêmea suína – Parte II
Dayanne Kelly Oliveira Pires Fernanda Radicchi Campos Lobato de Almeida Isadora Maria Sátiro de Oliveira João Vitor Lopes Ferreira José Andrés Nivia Riveros Luisa Ladeia Ledo Stephanny Rodrigues RainhaVacinas autógenas na suinocultura – Parte II
Ana Paula Bastos Luizinho Caron Vanessa HaachDanBred Brasil: novo salto em melhoramento genético aumenta desempenho produtivo e eficiência na suinocultura brasileira
Geraldo ShukuriPrincipais doenças entéricas em suínos nas fases de creche e terminação
Keila Catarina Prior Lauren Ventura Parisotto Marcos Antônio Zanella Morés Marina Paula Lorenzett Suzana Satomi KuchiishiPerformance de suínos em crescimento e terminação com uso de aditivo fitobiótico-prebiótico
Equipe técnica VetancoSIAVS: ponto de encontro da proteína animal para o mundo
O uso do creep feeding e o desafio de se criar leitões saudáveis e produtivos
Felipe Norberto Alves FerreiraAlimentando o futuro das produções animais, Biochem apresenta soluções inovadoras para uma nutrição de precisão
Equipe Técnica Biochem Brasil