É crucial oferecer mecanismos de financiamento inovadores para o pequeno produtor, diz CEO Global da JBS
Durante evento em São Paulo, Gilberto Tomazoni destaca também que os sistemas alimentares são solução para os maiores desafios da atualidade
É crucial oferecer mecanismos de financiamento inovadores para o pequeno produtor, diz CEO Global da JBS
O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, defende que os sistemas alimentares podem ajudar a solucionar grandes emergências da humanidade. “Para isso, temos de dar acesso às novas tecnologias para o pequeno produtor e oferecer mecanismos de financiamento inovadores para que essa transição seja viável e segura para eles”, afirmou o executivo que lidera a força-tarefa de Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura do B20 Brasil, braço empresarial do G20. Em sua visão, a cadeia de produção de alimentos pode ter uma enorme contribuição para combater a insegurança alimentar, frear as mudanças climáticas e gerar desenvolvimento econômico.
Tomazoni falou sobre a dicotomia entre a urgência de racionalizar os recursos naturais, mitigando os efeitos das mudanças climáticas, e a necessidade de alimentar uma população que não para de crescer. “Temos que produzir mais com menos, e, por isso, aumentar a eficiência é o caminho. E fazemos isso por meio da inovação, da tecnologia. Isso já é realidade no Brasil; dá, sim, para produzir mais comida com impacto ambiental positivo”, afirmou o executivo. Em sua visão, o desafio é garantir que essas soluções cheguem aos pequenos produtores e que eles tenham o apoio necessário para implementá-las.
Para o CEO Global da JBS, o pagamento dos serviços ambientais é essencial para transformar a agricultura em pequenas áreas, tornando-a economicamente viável. Atualmente, menos de 4% dos investimentos para a mudança climática vão para a área da agricultura, segundo o Ifad (sigla em inglês para Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola). E somente 1,7% do financiamento climático é destinado para projetos na agricultura em países em desenvolvimento, de acordo com a ONU.
Ao lado de Tomazoni, participaram do painel Marcela Escobari, coordenadora da Declaração sobre Migração e Proteção de Los Angeles e assistente especial do presidente dos Estados Unidos no Conselho de Segurança Nacional, e Paul Polman, ex-CEO da Unilever, líder empresarial e ativista. A moderação foi de Julia Leite, responsável pela cobertura de mercados emergentes da Bloomberg.
Também participou da conferência, em painel no período da manhã, Wesley Batista, acionista da J&F e integrante do Conselho de Administração da JBS.
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 155 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.
É crucial oferecer mecanismos de financiamento inovadores para o pequeno produtor, diz CEO Global da JBS | Fonte: Assessoria de Imprensa JBS
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