29 ago

Imunocastração em suínos de criação comercial

Imunocastração em suínos de criação comercial Lançada em 2007 e testada pelos maiores produtores mundiais de suínos, a imunocastração foi adotada como prática de rotina para os suínos em fase de terminação.  Seu princípio consiste na aplicação de vacinas contendo fator liberador de gonadotropinas (GnRH) modificado conjugado a uma proteína. A vacina atua induzindo o […]

Imunocastração em suínos de criação comercial
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Imunocastração em suínos de criação comercial

Lançada em 2007 e testada pelos maiores produtores mundiais de suínos, a imunocastração foi adotada como prática de rotina para os suínos em fase de terminação.

 Seu princípio consiste na aplicação de vacinas contendo fator liberador de gonadotropinas (GnRH) modificado conjugado a uma proteína.

A vacina atua induzindo o próprio sistema imunológico do suíno a produzir anticorpos contra o GnRF, o fator que inicia os eventos fisiológicos primários responsáveis, ao final, pelo acúmulo de substâncias odoríferas nas carcaças de suínos machos inteiros.

E a segunda parada da suínoBrasil aconteceu na BMG Foods localizada no município de Entre Rios – Paraná, e o médico Veterinário, Fabiano Rafaeli Montemezzo, esclareceu alguns questionamentos sobre a imunocastração. 

  • Por que deve ser realizada a castração?

“A castração é necessária porque o macho inteiro gera um odor e um sabor característico na carne, que não é aceito pelos consumidores. Então, com isso, para que essa carne seja consumida, a gente precisa fazer a castração dos animais”, esclarece Fabiano. 

A castração de suínos machos inteiros (cachaços) é necessária para que a carne desses animais não apresente sabor e odor desagradáveis, provocados por determinadas substâncias (androstenona e escatol) que se acumulam na gordura dos suínos. 

E no Brasil é uma medida obrigatória, segundo os artigos 121 e 172 do Título VII – Inspeção Industrial e Sanitária de Carnes e Derivados do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), Lei n 1.283, de 18 de dezembro de 1950, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. 

 

  • Quais são os cuidados a serem considerados para o recebimento e armazenamento da vacina?



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