Saúde intestinal

Intestino, o maior órgão imune do organismo – Parte II

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Cândida Azevedo

Zootecnista, MsC Zootecnia, Doutora em Ciência Animal e Pastagens
Cândida Azevedo

Henrique Cancian

Zootecnista
Henrique Cancian
agronutri topo janeiro/24

A estrutura intestinal é crucial para a saúde e desempenho dos suínos. Além das funções digestivas do trato gastrintestinal (TGI), as células imunes e estruturas linfoides presentes no TGI constituem o maior órgão imune do organismo.

Na parte I do artigo acerca do sistema imunológico associado à mucosa intestinal foram abordadas a barreira epitelial, bem como o sistema GALT (gut-associated lymphoid tissue).

Nesta segunda parte serão abordadas células dendríticas, linfócitos T e B e citocinas inflamatórias.

As células dendríticas e os macrófagos são células sentinelas e processadoras de antígenos, como resultado, o processamento antigênico pode ser iniciado, simultaneamente, à eliminação do invasor pelas defesas inatas.

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Após a fagocitose, os microrganismos invasores serão processados intracelularmente e fragmentados em peptídeos menores, que serão acoplados aos receptores especializados de apresentação de antígeno, denominados moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC), sendo posteriormente transportados até a superfície da célula, de modo que o desencadeamento da imunidade adaptativa se dá quando estes peptídeos ligados ao MHC são reconhecidos por receptores específicos de linfócitos (Tizard, 2008).

Há também linfócitos T e B efetores (linfócitos T CD4 auxiliares, linfócitos T CD8 citotóxicos e plasmócitos secretores de IgA) previamente ativados/diferenciados nos GALT ou linfonodos drenantes (Gonçalves et al., 2016).

Determinadas populações de linfócitos T estão especificamente localizadas acima da lâmina própria e da membrana basal do epitélio intestinal, situadas entre as células epiteliais de revestimento e exibem características diferentes de outros linfócitos T encontrados na região periférica.

Esses linfócitos são heterogêneos, majoritariamente (80%) de fenótipo CD8, com abundantes grânulos citoplasmáticos contendo moléculas citotóxicas, capacidade de produzir diversas citocinas (como IFN-γ, IL-2, IL-4 ou IL-17) e podem se dividir em populações celulares que expressam na superfície o receptor de antígenos (TCR/T cell receptor) constituído de cadeias do tipo αβ ou γδ (Gonçalves et al., 2016).

Os linfócitos T intraepiteliais dominantes correspondem aos CD8αβ+/TCRαβ+, que penetra no epitélio intestinal por meio do aumento da expressão de integrinas específicas e receptores de quimiocinas após sua ativação em órgãos linfoides secundários (Gonçalves et al., 2016).

Os linfócitos T intraepiteliais naturais TCRγδ+ possuem funções primordiais na mucosa intestinal, incluindo:




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